Professores municipais debatem implantação no piso nacional em JF

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Quinta-feira, 19 de maio de 2011, atualizada às 16h

Professores municipais debatem implantação no piso nacional em JF

Jorge Júnior
Repórter

Os professores municipais debateram, em assembleia, a necessidade de implantação do piso nacional do magistério em Juiz de Fora. O encontro ocorreu nesta quinta-feira, 19 de maio, e discutiu um erro (do Ministério da Educação) no cálculo, que, em abril, fixou em R$ 1.587 o mínimo da categoria para jornada de até 40 horas semanais. "Esse valor não supre a inflação de um ano", informa o presidente do Sinpro, Flávio Bitarello.

De acordo com o sindicalista o cálculo é feito, considerando o número de alunos e as verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). "No final das contas, foi detectado o erro no piso, que deveria ser de R$ 1.597." Sem consenso, uma nova assembleia dos professores foi marcada para a próxima sexta-feira, 27 de maio.

A proposta feita pela Prefeitura aos professores segue o reajuste oferecido aos demais servidores de 8,85%, sendo 6,51% em maio, mais 1,34% em setembro e 1% novembro. O percentual é resultado da soma do IPCA com o valor de 2,34% referente às perdas ocorridas em 2009. Nova reunião com a administração municipal deve ser marcada na próxima semana.

Atestado médico

Na data, os profissionais debateram também sobre o decreto que obriga a classe a entregar, em caso de doença, atestado médico emitido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou por médicos conveniados ao Plano de Assistência à Saúde do Servidor à Prefeitura de Juiz de Fora. Bitarello diz que as negociações com o Executivo já foram iniciadas. "A Prefeitura vai estudar uma solução para resolver o impasse do atestado médico. A decisão vai ser mudada ou revogada", diz.

Os textos são revisados por Thaísa Hosken