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Servidores federais fazem vig?lia de seis horas no campus da UFJF para
Terça-feira, 10 de julho de 2012, atualizada às 17h51

Servidores federais fazem vigília de seis horas no campus da UFJF para fortalecer a greve

Nathália Carvalho
*Colaboração

Um dia antes de completar um mês em greve, os servidores federais realizaram manifestações para fortalecimento do movimento por todo o Brasil, durante esta terça-feira, 10 de julho. Em Juiz de Fora, os técnico-administrativos reuniram-se em assembleia às 9h da manhã no Hospital Universitário (HU) e, depois, seguiram para o campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), onde iniciaram uma vigília prevista para durar 36 horas, em frente à reitoria. Contudo, no decorrer do dia, os manifestantes decidiram pelo término da ação por volta das 17h, seis após o início.

De acordo com o coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino de Juiz de Fora (Sintufejuf), Lucas da Silva Simeão, a proposta é realizar atos contínuos de manifestação e cobrar uma postura da reitoria com relação à greve."O reitor já deixou claro que apoia nossa causa, mas precisamos que a instituição nos forneça um documento oficial com essa decisão, para ajudar no fortalecimento das nossas reivindicações."

Simeão acredita que cerca de cem servidores participaram das manifestações nesta terça-feira, incluindo funcionários aposentados que apoiam o movimento. O principal objetivo é intensificar a greve em locais onde ainda não aderiram com totalidade e lacrar bibliotecas e laboratórios setoriais, por exemplo.

Na ocasião, estudantes que integram o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFJF deram apoio aos grevistas e participaram das manifestações. Simeão comenta, ainda, que não está havendo repressão por parte da reitoria da UFJF e os direitos dos funcionários estão sendo mantidos.

O movimento será retomado nesta quarta-feira, 11, quando os servidores voltam ao campus da UFJF, para contato com trabalhadores que não aderiram à greve.

*Nathália Carvalho é estudante do 8º período de Comunicação Social da UFJF

Os textos são revisados por Mariana Benicá