Aulas em janeiro geram pol?mica entre Sinpro e cursinhos preparatérios

Por

Aulas em janeiro geram pol?mica entre Sinpro e cursinhos preparat?rios

Aulas em janeiro geram polêmica entre Sinpro e cursinhos pré-vestibulares em JF

Para o sindicato, o Cave e o Opção estão desrespeitando o acordo coletivo com os professores em salas de aula nas férias

Nathália Carvalho
Repórter
8/1/2013

As férias dos profissionais da educação, datadas para o mês de janeiro, estão gerando polêmica entre o Sindicato dos Professores de Juiz de Fora (Sinpro-JF) e dois cursinhos pré-vestibulares da cidade. Durante a manhã e a tarde desta terça-feira, 8 de janeiro, alguns professores e representantes de entidades sindicais se reuniram em frente ao Opção Vestibulares e ao Cave para manifestarem sobre o tema, exigindo que os professores deixassem de dar aula neste período. Para as escolas, a falta de negociação partiu do próprio sindicato.

De acordo com o coordenador-geral do Sinpro, o vereador Roberto Cupolillo (Betão-PT), somente esses dois cursinhos estariam desrespeitando a cláusula 48 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que dispõe sobre o período de recesso dos profissionais que ministram aulas nos cursos preparatórios para vestibular e terceiros anos do ensino médio. "Todas as escolas de Juiz de Fora estão em recesso e respeitando o acordo. Aquelas que optaram por funcionar, devido à mudança no calendário de algumas universidades, criaram alternativas para oferecer aulas nesse período", diz. Na última segunda, 7, eles também realizaram manifestação em frente ao Pré-Universitário e ao Conexão, que acabaram entrando em um acordo com a classe.

Na cláusula citada, é acordado que as instituições de ensino que ministrem cursos pré-vestibulares poderão "adequar as datas de gozo das férias para os docentes desse segmento, através de acordo com o Sinpro/JF". Isso poderá ser feito caso necessário, tendo em vista as alterações dos calendários em instituições de ensino superior da cidade e região. "O problema é que não houve acordo e as instituições insistem em fazer com que os profissionais compareçam em sala de aula, como forma de assédio moral", pontua Betão. No último dia 3, a direção do sindicato enviou um ofício reivindicando providências sobre o assunto à subdelegada regional do trabalho em Juiz de Fora, Nila Marlene Silva Magalhães.

Falta de negociação do Sindicato

Os textos são revisados por Juliana França