Terça-feira, 11 de junho de 2013, atualizada às 16h

Exposição Alegorias Tecidas, de Paulo Alvarez, será inaugurada no CCBM


Da Redação
exposição

Memórias afetivas e objetos recolhidos ao acaso, que ganham um novo sentido, são o pano de fundo da mostra Alegorias Tecidas, que o artista visual Paulo Alvarez abre neste sábado, 15 de junho, na Galeria Celina Bracher, do Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM), na avenida Getúlio Vargas 200, Centro.

Quinze peças, em tamanhos variados e produzidas em períodos diferentes, farão parte da exposição, que segue em cartaz até 7 de julho, com visitação gratuita de terça-feira a domingo, das 9 às 21 horas. "A mostra é uma homenagem à minha família, reunindo peças que pertenceram à minha mãe, por exemplo. Vou expor objetos e sentimentos que eu gosto, que fazem parte da minha história. Ao mesmo tempo, trabalho com o conceito de ressignificação. Apresento objetos recolhidos em diversos momentos, que, a partir da apropriação da arte, ganham outro sentido. São alegorias da vida e da memória", avalia Paulo Alvarez, por meio de sua assessoria.

Reflexões de Walter Benjamin (As alegorias são no reino dos pensamentos o que as ruínas são no reino das coisas) e Carlos Drummond de Andrade (Nossas alucinações são alegorias da realidade) nortearam a criação de Alvarez, que é formado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e em Artes pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Funcionário do Setor de Expografia do Museu de Arte Murilo Mendes (Mamm/UFJF), o artista atualmente cursa pós-graduação em Figurinos e Alegorias de Carnaval, na Universidade Veiga de Almeida (Rio). Soma mais de 20 mostras ao longo da carreira, entre coletivas e individuais.

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