Moacir Jínior

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Um pouco sobre Moacir J?nior, novo t?cnico do Galo Ele n?o ? de Juiz de Fora, mas ? mineiro e promete ? torcida Carij? muito trabalho, dedica??o e motiva??o nesse seu mais novo desafio

Fabr?cio Bigogno
Colabora??o*
31/08/2007

Com caracter?sticas fortes e marcantes, rigidez e cobran?a, o novo t?cnico do Tupi, Moacir Vieira de Ara?jo J?nior (foto ao lado), chega ao Est?dio Salles de Oliveira, prometendo ? torcida Carij? muito trabalho, dedica??o e motiva??o. "Temos que acreditar, enquanto a bola n?o sair, temos sempre que acreditar", diz Moacir, durante o segundo treino com a equipe do Galo.

Mineiro, nascido na cidade de Curvelo, o novo treinador do Tupi j? foi jogador de futebol e possui uma hist?ria, com a bola e com o gramado, que podemos comparar com sua altura: enorme! Moacir J?nior mede 1,87, o que lhe proporcionou destaque no in?cio da carreira, como zagueiro, quando realizou teste para compor a equipe de base do Cruzeiro. "Joguei futebol desde a inf?ncia em Curvelo. Com 15 anos, fiz meu primeiro teste no Cruzeiro e passei. Sempre fui muito alto e isso sempre me ajudou na posi??o de zagueiro", recorda-se Moacir.

No Cruzeiro, Moacir J?nior conquistou v?rios t?tulos para a categoria de base e foi, junto com sua equipe, o primeiro campe?o da Ta?a Belo Horizonte em 1985. Ele ainda jogou em times como Mogi Mirim, Fabril de Lavras, Rio Verde de Goi?s, Vit?ria da Bahia e, tamb?m, em clubes europeus como o Augsburg na Alemanha e Donaufeld na ?ustria.

A trajet?ria do zagueiro Moacir, foi pontuada por sua lideran?a e garra. Em todos os clubes que jogou, o zagueiro tornou-se capit?o. "Sempre fui capit?o e sempre tive esp?rito de lideran?a, o que hoje me faz um treinador que cobra e motiva muito", diz, mostrando como a carreira de jogador influencia o seu comportamento como t?cnico.

Europa: mudan?a no jogo
Para muitos jogadores, les?es e rompimentos podem gerar grandes transtornos como impossibilidade de treinamento e, at? mesmo, o fim da carreira. Por?m, para Moacir J?nior, uma ruptura total dos ligamentos do tornozelo, serviu para apontar um novo e prazeroso caminho dentro do futebol. Isso aconteceu em 1996, quando Moacir jogava na Alemanha. "Tive uma ruptura total nos ligamentos do tornozelo. Como n?o podia treinar, e j? tinha certa flu?ncia no idioma, comecei a dar aulas de futebol no pr?prio clube. O que despertou em mim o interesse e vontade de atuar na ?rea t?cnica" conta.

Interesse despertado. Quando Moacir volta para o Brasil, ele come?a a planejar e buscar a sua nova profiss?o. "Voltei para o Brasil, prestei vestibular, fui aprovado e comecei a cursar Educa??o F?sica em uma Universidade em Ipatinga. Logo depois iniciei a p?s-gradua??o em treinamento desportivo pela UFMG", diz.

De l? pra c?, passaram-se sete anos e uma carreira, da qual o t?cnico se orgulha, foi constru?da. Moacir J?nior treinou v?rios times, dos quais destacamos o Social F.C., onde levou o time ? conquista do Campeonato Mineiro - M?dulo II - em 2007, e o Estrela do Norte, clube que conseguiu, com o aux?lio do t?cnico Moacir, alcan?ar o Tri-Campeonato da Copa Esp?rito Santo em 2005. O t?cnico tamb?m ajudou a montar um time no Jap?o, o Blue Rose F.C, em 2003.

O novo t?cnico do Carij?, sente-se realizado com a profiss?o que descobriu, indiretamente, atrav?s de um problema f?sico. Por?m, analisa como ponto negativo o "entra e sai" de t?cnicos em clubes brasileiros. "Fui campe?o pelo Social F.C. porque tive tempo para trabalhar. A perman?ncia do t?cnico na equipe, faz com que os altos e baixos das competi?es sejam superados e t?tulos sejam selados" revela Moacir.

Tupi: Seu novo desafio
A experi?ncia acumulada por Moacir J?nior ? agora testada nos gramados da nossa regi?o. O treinador j? revelou talentos como Fred, que j? jogou na sele??o Brasileira e hoje pertence ? equipe do Lion/Fran?a, L?o Moura (lateral) e Bruno (goleiro) do Flamengo e C?cero do Fluminense. "Delego fun?es para os jogadores que devem ser cumpridas. Tenho uma postura disciplinadora", conta o t?cnico, referindo-se ao relacionamento profissional que h? entre ele e os jogadores.

Segundo o novo treinador do galo, a imagem ser? seu grande trunfo para reparar erros e refor?ar acertos no Carij?. "Trabalho muito com a imagem. Vejo e revejo o que fazemos em campo e mostro para os jogadores a edi??o dos jogos. Isso faz com que eles tenham consci?ncia dos erros e acertos em cada partida", comenta sobre sua metodologia de treinador.

"Em sete anos de profiss?o, conquistei dois t?tulos de grande import?ncia e revelei alguns "craques" no futebol. Pretendo continuar meu trabalho, com muita for?a, e alcan?ar resultados satisfat?rios para o Tupi", declara o novo t?cnico com a fei??o de quem pode se tornar o "gigante" do Galo Carij?.

*Fabr?cio Bigogno ? estudante de Jornalismo da UFJF