Analisando Kazan: Brasil tem chances na Natação em 2016?
Analisando Kazan: Brasil tem chances na Natação em 2016?
Nicholas Santos, no 50m borboleta; Etiene Medeiros no 50m costas e Thiago Pereira no 200m medley, com a prata, e Bruno Fratus, no 50m livre, com o bronze, foram os atletas medalhados no Mundial.
Depois de um Pan-Americano muito bom da Natação Brasileira, onde foram conquistadas 26 medalhas, se criou uma expectativa muito grande para a disputa na Rússia, onde os principais nadadores do mundo iriam se enfrentar "raia a raia". Mas, por incrível que pareça, a disputa no Canadá atrapalhou muito nossos atletas, já que vieram desgastados, ao contrário dos outros competidores.
Na Natação, há uma fase chamada de "polimento", que é um período antes das grandes competições, no qual o nadador entra numa fase de treinos leves para poupar os músculos, sobrecarregados com o ritmo forte de treinos. Como o Pan é uma competição de vital importância para o Comitê Olímpico Brasileiro, por questões que já escrevi aqui, os atletas fizeram o polimento para essa competição. Como o Mundial começou exatamente quinze dias após o último dia de disputas nas piscinas canadenses, houve um período muito curto de descanso, afetando assim, os resultados dos principais nadadores brasileiros. Além disso, nadadores como César Cielo, favorito nas provas rápidas do nado livre, sofreram lesões e não chegaram no auge da forma física. Inclusive, "Cesão", desistiu de disputar suas melhores provas por causa de problemas no ombro.