Al?, al?, Sibória, aquele abra?o!
Alô, alô, Sibéria, aquele abraço!
O atual mandatário cruzmaltino é a personificação de tudo que há de ruim no futebol brasileiro, que culminou no fatídico 7 a 1: arrogância, prepotência, irresponsabilidade e falta de educação com jornalistas.
A gestão Roberto Dinamite foi tão nefasta para o Gigante da Colina, que sua maior proeza foi conseguir ressuscitar Eurico Miranda, que há anos não ficava em voga em São Januário. Durante o período eleitoral, deu várias declarações falando que tinha mudado, que os anos longe da vida política o fizeram refletir sobre suas atitudes. Todavia, logo após sua eleição, o "novo velho" presidente já começou a mostrar a sua real faceta.
No Estadual, a arrogância, ao comprar velhas brigas com o Flamengo, dentro de campo, e o Fluminense, fora dele, em relação ao posicionamento das torcidas no Maracanã. Depois de uma campanha recheada de polêmicas, com direito a vários pênaltis, no mínimo, contestáveis, o Vasco se sagrou campeão. E, sob o mantra "O Respeito Voltou", Eurico bradou aos quatro cantos do Rio de Janeiro que seu time era o melhor, e que iria disputar o Brasileiro e a Copa do Brasil para vencer.
No Brasileiro, a prepotência e a irresponsabilidade. A primeira característica ficou evidente ao questionar os próprios comandados, que falavam para o torcedor ter os "pés no chão", já que o campeonato nacional seria muito difícil. Eurico, porém, na sua velha bravata, proferiu publicamente que tinha montado um elenco para ser campeão, e que nenhum jogador poderia ter uma opinião diferente da sua, e que a palavra rebaixamento não poderia ser pronunciada em São Januário. Irresponsabilidade, ao demitir Doriva, treinador que trouxe um "caneco" que o clube não conquistava há mais de dez anos, e trazer para seu lugar Celso Roth, que há muito, vivia no ostracismo. Resultado: jogos sofríveis, time mal treinado, e a lanterna do Brasileiro, com o risco de ter a pior campanha da história dos pontos corridos.
No ano, falta de educação com os jornalistas, principalmente ao se pronunciar quando bem entendia, e desrespeitar a opinião de alguns colega de imprensa, com declarações insolentes e sem pudor.