Guerra aos cupins!
Pragas urbanas invadem casas e constru?es e exigem o trabalho de
profissionais especializados para serem combatidas
Deborah Moratori
25/06/03
De repente, n?o mais que de repente, voc? encontra num cantinho da sua casa
aquele pozinho marrom... E logo pensa: "cupins ? vista!
Praga!"
Praga, isso mesmo, porque combater um ex?rcito de devoradores de madeira n?o
? uma tarefa f?cil, muito pelo contr?rio. Uma batalha ainda est? pela
frente. E n?o adianta apelar para solu?es caseiras, ouvir conselhos das
vizinhas, fazer promessa... N?o existem receitas simples ou f?rmulas
milagrosas para o controle de cupins.
"Controlar cupins ? tarefa para profissionais especializados", aconselha
Ant?nio Carlos Fernandes, Chefe da Se??o de Controle e Vigil?ncia de
Popula?es Animais Urbanas do Departamento de Zoonoses da Prefeitura.
E o sucesso no combate dessa praga depende diretamente do n?vel de
conhecimento sobre a biologia e comportamento da esp?cie. Fernandes, que
tamb?m ? propriet?rio da empresa de controle de pragas urbanas, Controlprag,
explica que o controle caseiro geralmente n?o elimina os insetos porque n?o
se faz a aplica??o correta nos m?veis infestados dos cupinicidas ? venda no
mercado.
Investiga??o minuciosa
"? preciso entender como o cupim age. ?s vezes as pessoas encontram os
t?neis que os insetos escavam e aplicam o inseticida l?. O que elas n?o
sabem ? que esses t?neis podem j? n?o ser mais habitados por cupins.
Encontrar o pozinho deixado por eles ? o primeiro passo, mas n?o adianta
aplicar o produto neste local. Quando ataca uma madeira, o cupim deposita
uma esp?cie de cera que fecha o t?nel que est? escavando. Depois de um
tempo, o inseto remove a cera para se livrar do p? e tampa o buraco
novamente. Dessa forma o produto n?o encontra o inseto", alerta.
O procedimento correto para se aplicar o cupinicida, de acordo com
Fernandes, ? localizar o pozinho e bater na madeira para identificar a
extens?o do t?nel escavado. "Exatamente no ponto onde as batidas n?o
produzirem mais um som oco ? que se deve aplicar o produto. Para isso a
pessoa deve fazer um furo min?sculo na madeira. S? assim o cupinicida
encontra o inseto".
De qualquer forma, o mais correto ? procurar um profissional especializado.
"O controle exige t?cnicas espec?ficas e a manipula??o de produtos qu?micos
altamente t?xicos exige muito cuidado. Al?m disso, depois da utiliza??o uma
pessoa sem conhecimento pode deixar a embalagem vulner?vel ao alcance de
crian?as e animais dom?sticos", completa.
Fique de olho!
O primeiro passo para controlar uma infesta??o ? fazer uma boa inspe??o
para:
encontrar ind?cios de atividades de cupins e brocas
identificar os insetos ou detectar sinais que permitam
identificar o grupo de insetos respons?vel pelo problema
reconhecer as estruturas atacadas e determinar a extens?o da
infesta??o
De posse dessas informa?es e conhecendo o comportamento de cada esp?cie, o
profissional vai saber em que locais o tratamento deve ser efetuado e quais
ser?o os produtos mais indicados e as formas de aplica??o para controlar os
insetos.
H? v?rias maneiras de identificar se a sua casa est? sofrensoria de imprensa. No Flamengo, não é diferente. Não é possível que os profissionais da comunicação não façam um trabalho com os diretores para evitar tanta asneira. É claro que eles não vão soltar todos os problemas internos da equipe ou do elenco, mas há falas que poderiam não ter sido ditas. Num momento que o futebol, carro-chefe do clube, não vai bem, o que o torcedor quer é transparência, não que seu presidente fale que está “protegendo” os atletas mais questionados do plantel.
Transparência no Departamento Médico: ao longo de 2017, senti que muitos problemas médicos dos jogadores flamenguistas foram escondidos da torcida. Por exemplo: alguém sabe, de fato, o que Conca teve? E Rômulo, que há alguns meses estava treinando separado, sem nem estar jogando? E os sucessivos desfalques de Rhodolfo, alguns, inclusive, em jogos importantes?
Os atletas, quando vestem o manto e assinam contrato, passam a ser ativos do clube. E a instituição paga salários, nem um pouco baratos, para que exerçam sua atividade profissional. Quando eles se lesionam, o Mais Querido continua arcando com os vencimentos do jogador. E como o dinheiro para manter as contas em dia vem da torcida (produto final da manutenção de qualquer clube) em sua maioria, é necessário que os funcionários sejam francos com os mesmos.
Até porque, fico imaginando, daqui cinco anos, Conca, por exemplo, já ex-jogador, vai estar em algum programa esportivo e será perguntado sobre seu ano no Flamengo. Com certeza, nesta oportunidade, contará tudo que aconteceu. Mas, já vai ser tarde! Muitos terão esquecido de sua passagem e o clube não vai conseguir recuperar a grana investida nele.
Para mim, estes são os três pontos que precisam ser melhorados para o ano que vem. E você? Companheiro (a) flamenguista? Acha que o clube precisa melhorar em mais algum ponto? Deixe aqui nos comentários!