Na área de saúde e assistência social, as pessoas que forem ao mutirão também podem com serviços como testagem rápida de HIV, sífilis, hepatite e covid-19; vacinação; aferição de pressão arterial; orientação sobre diabetes, tuberculose, uso de álcool e drogas; saúde bucal; refeição; varal solidário e serviços para animais de estimação. Além disso, podem fazer cortes de cabelo, esmaltação e maquiagem.
André José dos Santos, de 36 anos, estava cortando o cabelo quando conversou com a reportagem da Agência Brasil. Desde os 17 anos de idade vivendo nas ruas, André contou que, além disso, fez sua documentação.
“Fiz alguns documentos, mas ainda faltam o RG e o registro de nascimento. Isso é importante porque as empresas exigem documento para trabalhar. Elas exigem os documentos completos e vim aqui para retirar. Hoje aqui já almocei, e agora só falta esperar o registro de nascimento chegar para pegar o RG.”
Os programas
Segundo o TRF3, o programa Registre-se! pretende erradicar o sub-registro civil de nascimento no país, ampliando a obtenção da documentação básica pelos cidadãos, especialmente a população em cumprimento de medidas de segurança, situação manicomial, carcerária e egressos do cárcere, a comunidade indígena e os socialmente vulneráveis. O projeto ocorre em diversas cidades do país e a meta é atingir 280 mil atendimentos.
Já o Pop Rua Jud é uma ação de cidadania inserida nas políticas públicas judiciais promovidas pelo Comitê Regional Pop Rua Jud do Estado de São Paulo.
A sexta edição do evento é coordenada pelo TRF3. Participam o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo e o Tribunal de Justiça Militar do Estado.
“Nosso objetivo é que um dia todas essas pessoas tenham atendimento, saibam dos seus direitos e consigam sair da rua de uma forma digna. Mas enquanto isso não acontecer, nós estaremos aqui prestando os serviços”, disse a juíza.
O mutirão vai até a próxima sexta-feira (16), na Praça da Sé, e funciona das 10h às 15h.