Na despedida de Fabinho, Tupi empata com o Uberl?ndia em 1 a 1

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Na despedida de Fabinho, Tupi empata com o Uberl?ndia em 1 a 1

Na despedida de Fabinho, Tupi empata com o Uberlândia em 1 a 1

 Matheus Brum 10/04/2017

Os indícios estavam por toda a parte. Campanha ruim no Campeonato Mineiro, fim da parceria do amigo Francis Melo com o Tupi e o silêncio quando era perguntado sobre o assunto. A partida contra o Uberlândia marcou o fim da “Era Fabinho”, na gestão do futebol Carijó. O dirigente ainda vai continuar na cidade para acertar os detalhes dos contatos que estava realizando. A expectativa fica por conta de quem vai ser contratado para o lugar do ex-volante.

Dentro de campo, uma mera formalidade para o alvinegro. Sem chances de classificação para as semifinais, a esperança era conseguir uma vaga na Copa do Brasil de 2018. Mas, era necessária uma combinação de resultados, que não veio.

O primeiro tempo foi apático. De chances claras, apenas uma, e veio do lado mandante. Aos 21 minutos, Cesinha recebeu passe de Schumacher, cortou para o meio e chutou. A bola explodiu na trave de Paulo Henrique.

Minutos depois, Flávio Caça-Rato, artilheiro do Tupi no Mineiro sofreu uma pancada e foi substituído por Rafael Teixeira. O confronto contra o Uberlândia também marcou a saída do “CR7” carijó. O atacante anunciou que tem propostas no exterior e não continua no Galo para o Campeonato Brasileiro da Série C.

A partida no segundo tempo seguiu no mesmo ritmo da primeira etapa. A melhor chance da partida veio da equipe do Triângulo Mineiro, aos 20 minutos. Caio Dantas chutou, a bola desviou na zaga, bateu na trave e saiu em escanteio. Na cobrança, Diogo Peixoto cruzou da direita. Dantas desviou no primeiro pau e Marco Goiano (um dos responsáveis pelo acesso do Tupi à Série B em 2015) marcou contra seu ex-clube.

A resposta alvinegra veio minutos depois. Aos 33, Bruno Santos foi até a linha de fundo, pelo lado esquerdo e cruzou. A zaga adversária não cortou e Ruan Teles, no segundo pau, empatou a partida.

Quando parecia que o jogo ia esquentar, as duas equipes se acomodaram com o resultado e nenhuma outra chance de gol foi criada.

O Tupi termina o Estadual em 8º, com 13 pontos em 11 jogos. Foram 3 vitórias, 4 empates e 4 derrotas. Agora, uma pausa para reformulação do elenco. O time, que provavelmente continuará sendo comandando por Ailton Ferraz, só volta a campo no final de semana do dia 13 de maio, quando enfrenta o Tombense, fora de casa.

Ficha Técnica – Uberlândia 1 vs 1 Tupi

Gols: Marco Goiano (UEC), aos 20’ do 2º tempo; Ruan Teles (TUP), aos 32’ do 2º tempo;

Uberlândia: Thiago Braga; Cesinha, Mauro Viana (Robinho) e Vandinho; João Paulo, Rogério (Marcos Nunes), Berger (Marco Goiano) e Diogo Peixoto; Caio Dantas e Schumacher. Técnico: Catanoce

Tupi: Paulo Henrique; Johnathan, Elivélton, Fernando e Bruno Santos; Marcel e Emerson (Bonilha); Ruan Telles, Jajá (Odilávio) e Caça-Rato (Rafael Teixeira); Matheus Pato. Técnico: Aílton Ferraz 

Arbitragem: Enivaldo Lopes da Silva auxiliado por Felipe Ramos Santana e Marcyano da Silva Vicente

Público e Renda: 3.900 / R$50.000,00

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“Isso quer dizer mais renda e mais emprego. Fizemos tudo isso em pouco mais de um ano, com diálogo, respeito ao contraditório, ouvindo trabalhadores e empresários. E pensando, acima de tudo, num futuro com empregos para todos os brasileiros e oportunidades para nossos filhos e netos”. Temer esperou a conclusão da sessão no Senado, com a votação inclusive dos destaques, para fazer seu pronunciamento. Após atrasos, a reforma foi aprovada com 50 votos a favor, 26 contrários e uma abstenção.

Votação

O Senado aprovou na noite de hoje a reforma trabalhista. A proposta altera mais de 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), permitindo, dentre as mudanças, que o acordado entre patrões e empregados prevaleça sobre o legislado nas negociações trabalhistas. A aprovação da reforma trabalhista é considerada essencial pelo governo para a recuperação da economia e a queda do desemprego.

O placar de 50 votos contra 23 também foi importante para o governo. Temer disse que a aprovação obteve maioria constitucional de três quintos do Senado. O presidente precisará de, no mínimo, três quintos dos parlamentares para aprovar a reforma da Previdencia, outra reforma considerada crucial para o governo.

A votação, prevista para a iniciar no plenário do Senado no fim da manhã de hoje, só iniciou cerca de sete horas depois. O atraso foi provocado por senadoras da oposição. Gleisi Hoffmann (PT-PR), Fátima Bezerra (PT-RN), Ângela Portela (PT-ES), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Lídice de Mata (PSB-BA), Regina Sousa (PT-PI) e Kátia Abreu (PMDB-TO) ocuparam a mesa do plenário e se negaram a sair.

A sessão só começou após o presidente do Senado, Eunício Oliveira, dar um ultimato às oposicionistas e afirmar que começaria a sessão no plenário ou em outra sala do Senado. Quando se aproximava das 19h, Eunício conseguiu sentar na cadeira de presidente e deu início à sessão.

Texto

A proposta de reforma trabalhista prevê, além da supremacia do negociado sobre o legislado, o fim da assistência obrigatória do sindicato na extinção e na homologação do contrato de trabalho. Além disso, acaba com a contribuição sindical obrigatória de um dia de salário dos trabalhadores.

Há também mudanças nas férias, que poderão ser parceladas em até três vezes no ano, além de novas regras para o trabalho remoto, também conhecido como home office. Para o patrão que não registrar o empregado, a multa foi elevada e pode chegar a R$ 3 mil. Atualmente, a multa é de um salário-mínimo regional.

Para que a proposta não voltasse a ser analisada pela Câmara dos Deputados, os senadores governistas não aceitaram nenhuma mudança de mérito no texto e rejeitaram também as emendas apresentadas de modo individual. No entanto, como resposta aos pontos polêmicos da proposta, há um compromisso do presidente Michel Temer de vetar seis pontos da reforma. A ideia é aperfeiçoar esses pontos para que eles sejam reapresentados via medida provisória ou projeto de lei.

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