H?lio Costa volta a defender utilização de provedores locais para atendimento da última milha no Plano Nacional da Banda Larga

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Segunda-feira, 16 de novembro de 2009, atualizada às 18h19

Hélio Costa volta a defender utilização de provedores locais para atendimento da última milha no Plano Nacional da Banda Larga

Clecius Campos
Repórter

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, volta a defender a utilização da tecnologia disponibilizada pelos provedores locais para atendimento da última milha no Plano Nacional da Banda Larga (PNBL). Segundo Costa, o projeto, a ser apresentado à Presidência da República na próxima quinta-feira, 19 de novembro, escolhe a infraestrutura já existente para a criação do backbone, principalmente a das companhias telefônicas (teles).

"A partir da tubulação das companhias telefônicas, será responsabilidade das empresas locais prover o acesso à internet. Dessa forma, prestigiamos os provedores, motivo de nossa grande preocupação, já que não possuem tantas garantias como as teles. Queremos entregar o plano até o dia 19 de novembro, ou até o final do mês, dependendo da agenda do presidente", anuncia.

Segundo o ministro, a utilização da infraestrutura existente e disponibilizada pelas empresas é uma forma de acelerar o processo de implantação do PNBL, já que a luta judicial pelos pontos apagados pertencentes à Eletronet ainda não está solucionada. "Vamos continuar explorando a possibilidade de incorporar as fibras ópticas que estão sendo disponibilizadas do Rio Grande do Sul até o Ceará, depois partindo para o Noroeste do país. Mas, por enquanto, não podemos fazer investimentos em uma estrutura que não está totalmente legalizada."

Preço do modem será popularizado

O valor do modem, necessário para a recepção da tecnologia, também deve ser alterado com a implantação do PNBL. Conforme Costa, a intenção é reduzir a carga tributária embutida no aparelho, da mesma forma que tem sido feito com o aparelho conversor para o sinal de TV digital. "O modem custa em torno de R$ 200, sendo que 75% desse valor é relativo a impostos. Temos que retirar essa carga tributária, para que o aparelho possa chegar a preços razoáveis."

Os textos são revisados por Madalena Fernandes