Transmiss?o de v?deos das Paraolimp?adas pela internet Produ??o de v?deos at? 2004 era enviada aos ve?culos de comunica??o do Brasil via sat?lite. Este ano, isso ser? feito pela internet ACESSA.com
Subeditora
27/08/2008
"Pela primeira vez, 100% do material produzido nas Paraolimp?adas, que vem para o Brasil, vai ser gerado pela internet"
, diz o Marcos Malafaia (foto abaixo e no v?deo), diretor de marketing e comunica??o do Comit? Paraol?mpico Brasileiro (CPB) e presidente do Instituto Superar. A abertura dos jogos acontece no dia 06 de setembro, com encerramento no dia 17 de setembro de 2008, em Pequim.
At? 2004, nas ?ltimas Paraolimp?adas de Atenas, os v?deos
do evento eram enviados aos ve?culos de comunica??o do Brasil via sat?lite. As fotos e textos, mais leves que os v?deos, j? eram transmitidos via internet. "Antes, a internet n?o tinha capacidade para trafegar arquivos pesados"
, comenta Malafaia, dizendo que outros pa?ses ainda enviam as imagens via sat?lite, por sentirem mais seguran?a.
"Eu j? fa?o essa transmiss?o pela internet, de outros campeonatos, h? dois anos"
. A diferen?a ? que em 2008 o evento ? maior e ser? usada a tecnologia de uma empresa de Juiz de Fora. "Hoje, ? preciso ser ousado para se fazer isso"
. E completa. "As pessoas v?o ter as imagens das Paraolimp?adas gra?as a iniciativa da ACESSA.com"
. As vantagens do uso da internet s?o a agilidade e o custo. "A internet permite a gera??o de 24 horas diretas por um custo muito mais baixo"
.
Para se ter uma id?ia, um link de internet para transmitir todos os dados - v?deos, fotos e imagens - custa 3 mil euros durante um m?s. J? o custo via sat?lite ? de 1500 euros a hora. Ou seja, o valor de dois dias via sat?lite ? o custo mensal da transmiss?o via internet.
Malafaia acredita que o receio de outros pa?ses em usar a internet para a transmiss?o de dados deve terminar na pr?xima Olimp?ada e Paraolimp?ada. "Daqui a quatro anos, em Londres, todas as emissoras do mundo j? devem usar a internet"
, diz, confiante.
Visibilidade
O CPB comprou os direitos esportivos internacionais dos jogos Paraol?mpicos de Pequim. Por isso, ningu?m pode usar uma imagem do evento sem passar pelo Comit?. "A gente busca visibilidade"
, diz.
Por isso, vamos dar o direito de exibi??o, pagar o custo dos rep?rteres de televis?o l? em Pequim, custo de gera??o, de equipamentos...", diz Malafaia, enfatizando que todos os ve?culos de comunica??o - r?dio, TV, jornal impresso, revista, internet - ter?o direito ao uso do material produzido por eles gratuitamente. Os internautas do portal ACESSA.com podem aguardar, porque v?o ter a oportunidade de acompanhar as not?cias direto de Pequim.
S?o 12 dias de jogos em setembro, mas a cobertura j? come?ou em agosto, com a chegada dos atletas, das delega?es e pretende ir at? 20 de setembro, depois do encerramento. As sa?das do Brasil, via Canad?, para a China, em dire??o a diversas cidades foram marcadas para os dias 20, 28 e 29 de agosto, 03 e 05 de setembro.
Jornalistas, produtores, fot?grafos, int?rpretes, dentre outros profissionais, e convidados est?o credenciados para cobrir as Paraolimp?adas com acesso livre a todos os locais. "O processo de credenciamento aconteceu h? uns seis meses"
, recorda Malafaia.
Malafaia informa que o Brasil possui a quarta maior delega??o neste evento esportivo.
"O pa?s ? um fen?meno no Paraol?mpico"
. A meta do Brasil, segundo Malafaia, ? de superar a campanha de Atenas em que conquistaram 14 medalhas de ouro. "Isso n?o ? um sonho, porque ? poss?vel. Trabalhamos demais os atletas"
, afirma, lembrando que assim que a Paraolimp?ada termina, o treinamento para a pr?xima j? come?a.
Com as conquistas e 19 recordes mundiais, os patroc?nios aumentaram. "T?nhamos R$ 800 mil em 2004 no Comit?. Hoje, o total ? de R$ 10 milh?es"
.
Quando as Paraolimp?adas aparecem nos ve?culos de comunica??o, o Comit? calcula o "retorno de m?dia espont?nea" - m?dia gerada atrav?s de reportagens e not?cias divulgadas sem custo para a empresa.
Se houvesse gastos com estas veicula?es, em 2000, o total anual de apari?es da marca geraria um gasto de R$ 4,5 milh?es; em 2004, em Atenas, R$ 49 milh?es; em 2007, com o Panamericano no Rio de Janeiro, o retorno foi de R$ 138 milh?es. Para 2008, a expectativa ? que ultrapasse os R$ 200 milh?es. "Isso mostra que o crescimento da marca na m?dia foi de 50 vezes e nasce um mercado no Brasil"
, diz Malafaia, que esta a frente do Comit? desde 2004.
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