Smartphones representam 80% da procura por celulares nas lojas de Juiz de Fora

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Smartphones representam 80% da procura por celulares nas lojas de Juiz de ForaCuidados para adequar tecnologia à necessidade são essenciais no momento da compra de um aparelho

Victor Machado
*Colaboração
29/6/2011

O Brasil fechou o mês de maio deste ano com mais de 215 milhões de aparelhos celulares, segundo levantamento da Agência Nacional de Telecomunicações. Somente na região de Juiz de Fora, são aproximadamente 2 milhões. O número na cidade já é 1% superior ao registrado em dezembro de 2010, sendo que os smartphones representam aproximadamente 80% da procura nas lojas da cidade. No entanto, é preciso ter atenção a alguns detalhes que podem fazer a diferença em seu aparelho.

Segundo o engenheiro de telecomunicações e presidente de uma empresa de consultoria na área, Eduardo Tude, os smartphones atraem o consumidor por possibilitarem o acesso a dados além de uma simples ligação. "Na verdade, são computadores que permitem ao portador executar uma infinidade de funções e ter acesso à internet e outros dados a qualquer momento."

Tude comenta que, apesar de não haver desvantagens em relação a celulares comuns, o cliente deve pesquisar o aparelho com a velocidade de processamento, autonomia de bateria, teclado e sistemas operacionais mais adequados. "O consumidor só deve se acostumar com o tamanho um pouco maior e o preço. Não existe desvantagem, mas é preciso escolher o smartphone mais adequado para o uso pessoal. Tem que ver o que a pessoa deseja, se o uso é profissional ou para entretenimento."

De acordo com o vendedor de uma loja de celulares, Felipe Castilho, quando os consumidores buscam smartphones a principal preocupação deles é quanto ao processador e a tecnologia 3G. "A grande maioria dos compradores querem os aparelhos com a melhor velocidade de processamento e já com a tecnologia 3G." Segundo ele, é importante o consumidor se preocupar com a tela do aparelho. "O tamanho é essencial, porque, para as funções de um smartphone, é ideal uma tela maior. É possível ver melhor as fotos, sites, entre outros aplicativos."

A diferença não é percebida apenas nas diferentes tecnologias. Escolher o aparelho mais adequado pode representar uma economia, já que os smartphones podem ser encontrados a partir de R$ 319 até  R$ 1.859.

Para que a diferença de preço não seja grande e a escolha errada, o engenheiro comenta que existem algumas tecnologias que exigem atenção do consumidor. "Não são todas as funções em um smartphone que são vitais para todas as pessoas. O uso comercial exige um tipo de velocidade, um tipo de teclado. Aqueles que desejam entretenimento precisam de outras qualidades."

Redução de ruídos

A tecnologia de ruído, conhecida por eliminar sons em ligações feitas a partir de locais muito movimentados e barulhentos é algo que Tude considera irrelevante. "Essa não é uma tecnologia voltada para esse tipo de aparelho, muito menos deve ser considerada como um diferencial na hora da escolha. Existem outros fatores mais importantes, até porque as ligações não são realizadas em locais com ruídos muito altos."

Velocidade de processamento

Ao contrário da tecnologia de ruídos, o engenheiro orienta ao consumidor ficar atento à velocidade de processamento do aparelho. Segundo ele, hoje em dia, assim como em computadores, existe a busca dos fabricantes por usar sempre o processador mais potente. "Quanto maior a capacidade de processamento, maior a velocidade. É importante adequar essa velocidade aos aplicativos que a pessoa deseja usar. Se existe o uso constante de aplicativos pesados, o processamento deve ser o maior possível."

Porta HDMI

Para aqueles que precisam utilizar a tecnologia de vídeos, é importante preocupar-se com a porta HDMI. Tude explica que ela é ideal para pessoas que trabalham com vídeos e fotos ou precisam apresentar trabalhos em alta qualidade. "É uma tecnologia essencial para quem precisa passar para a televisão ou monitor um produto em alta qualidade. Caso contrário, aumenta o preço do produto, mas não é útil."

Megapixels

O consumidor também deve se preocupar com qualidade da câmera de acordo com o uso. Segundo o engenheiro, a qualidade mínima para que uma imagem seja de boa qualidade é 3 megapixels. "Quanto maior a definição, maior a qualidade da foto ou do vídeo. É uma tecnologia que não exige tanto e não preocupa muito o consumidor."

Teclado

*Victor Machado é estudante do 7º período de Comunicação Social da Faculdade Estácio de Sá

Os textos são revisados por Thaísa Hosken