Eterna Miss Brasil Gay, Baby Mancini completa 40 anos de coroa

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Eterna Miss Brasil Gay, Baby Mancini completa 40 anos de coroa

Eterna Miss Brasil Gay, Baby Mancini completa 40 anos de coroa

Baby esteve presente nos encontros ainda casuais, quando o concurso era apenas uma brincadeira e ficou à frente do Miss, junto com o organizador Chiquinho Cabeleireiro, por mais de 20 anos

Angeliza Lopes
Repórter
9/08/2019

Quatro décadas não é pouco tempo de história! A coroa que nunca deixou a cabeça da eterna miss Bárbara Baby Mancini (veja o vídeo), última juiz-forana a ganhar o título, é o símbolo sublime do concurso de beleza mais emblemático do país: o Miss Brasil Gay Oficial, que completa sua 39ª edição, dia 17 de agosto, no Terrazzo.

No aparador da sala, em sua luxuosa casa no Bairu, Baby revela toda irreverência e inovação levada às passarelas e palcos pelo Brasil e Europa. Ela esteve presente nos encontros ainda casuais, quando o concurso era apenas uma brincadeira e ficou à frente do Miss, junto com o organizador Chiquinho Mota (Cabeleireiro), por mais de 20 anos. Seu ano de glória, em 1979, deu início a sequência de outros anos glamourosos que ela nos conta em entrevista. Confira:

ACESSA.com - Como começou a sua história com o Miss Brasil Gay?

Baby Mancini - Estou no Miss Brasil Gay desde o início. O primeiro foi uma brincadeira que a gente fazia em um apartamento e acabou virando uma realidade, indo para o Ginásio do Sport Clube.

Nos primeiros anos, as candidatas eram de grupos daqui da cidade mesmo, algumas até vinham de Belo Horizonte, Rio, cidades adjacentes a Juiz de Fora. Não era uma coisa oficial como é hoje, com um concurso em cada Estado para definir suas representantes.

ACESSA.com - Como foi ganhar o título durante o regime militar no Brasil?

BM - Em Juiz de Fora não existia tanta repreensão. Existia na época do concurso uma turma da Engenharia que dizia que ia lá bagunçar a festa, mas nada disso aconteceu. Naquela época, apesar de estar em um regime militar, não era tão forte o negócio. Aqui em Juiz de Fora não, pode ser que nos grandes centros, Rio, São Paulo, Belo Horizonte, era, né! Mas aqui não, tinha uma vida mais light. Nunca teve briga, esses negócios. Em 2019 era para o concurso fazer 42 anos, já que começou em 1977, mas passamos três anos sem ter.

Ser Miss Brasil Gay é... é o máximo dos concursos, existem concurso no interior, no Rio de Janeiro, mas o Miss Brasil Gay de Juiz de Fora é o Oficial. É topo que você chega dentro do Brasil, depois deste, só existe na Tailândia o Miss Universo Gay, onde todas são trans, aqui é de transformismo, a maioria depois até se transformam em trans.

Ping Pong

Cor – um pouco colorida
Perfume – Coco Chanel
Cantor (a) – Cher, Alcione e Maria Betânia
Atriz (a) – Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg
Viagem inesquecível - Marrocos
Grife – Dolce Gabbana, Chanel, Louis Vuitton
Prato preferido – bacalhau e frutos do mar