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154 anos - Parab?ns Juiz de Fora!



A cidade, fundada h? 154 anos, evoluiu e cresceu, acompanhando o progresso, expandindo-se cultural e demograficamente e, em um espiral cheio de altos e baixos, n?o poderia deixar de ser cantada por alguns de seus consagrados autores nas datas natal?cias. Selecionamos alguns fragmentos para mostrar como nossa terra nunca ? esquecida em seus anivers?rios:

No ano de seu centen?rio, Juiz de Fora personifica-se, e, como presen?a encorpada no poema, narra epicamente seus feitos, seus her?is, na medida em que l? seu l?cus urbano:

Mon?logo da Princesa de Minas
Eu vim das selvas! No Caminho Novo,
armei a grande tenda do meu povo
que se espalhou por amplos horizontes,
crescendo com energia extraordin?ria,
nos vales e rochas, nos plainos e montes.

Sou Juiz de Fora, - a urbe centen?ria!

Centen?rio de Juiz de Fora, 1950
Carlos da Rocha

Em 1967, Paulo Japyassu Coelho, no seu livro Vers?ides,, 2.ed., p.107, tamb?m brinda a cidade em seus versos:

Juiz de Fora Centen?ria
(...)

Tens, assim, benditoso e interior
Do teu peito que ? forte e varonil.
Sob as b?n??os do Cristo Redentor,

?s produto exclusivo dos teus filhos.
No colar das cidades do Brasil
Ostentas, cada dia, novos brilhos.

Cl?a Gervason Halfeld, em 1969, no poema fornecido pela Presidente da Associa??o de Cultura Luso-Brasileira, Creusa Cavalcanti Fran?a, parabeniza a cidade:

Anivers?rio de Juiz de Fora 31 de maio
Hoje
Dia do teu anivers?rio
Brilham como j?ias
Em relic?rio
Neste teu c?u cor de anil,
As estrelas sublimes
Do trabalho,
Pois, ?s ber?o de um povo oper?rio
Que almeja
A gl?ria do Brasil.

A 31 de maio de 1969, 119? anivers?rio da cidade, o poeta Jo?o Ribeiro de Oliveira participa das festividades, dedicando-lhe o exaltado poema "Cidade de Juiz de Fora!...Cidade do Redentor":

Cidade de Juiz de Fora,
Princesa excelsa da Mata
Cujo verdor bem retrata
A esperan?a eterna e linda
Que dentro de um sonho mora
E ? for?a que nunca finda.

J? em 31 de maio de 1979, o professor Wilson de Lima Bastos escreve sobre sua terra:

Juiz de Fora ? uma cidade bem diferente das outras. Apresenta aspectos peculiares de sua polimorfa atividade. ? a "polis" a que quase pode aplicar, com bastante propriedade, a express?o "Cristaliza??o do esp?rito". Foi grande no passado, e t?o grande, que recebeu apostos coloridos e de rico conte?do: Manchester Mineira, Barcelona Mineira, Princesa de Minas, Princesa do Paraibuna. Hoje ? a Princesa Centen?ria.
Cada t?tulo que exorna seu nome revela e exalta uma particularidade de sua alta miss?o.
(...) Todavia continua crescendo... crescendo... e, de vez em quando. As duas ?ltimas s?o duas verdadeiras coroas em sua fronte altiva e nobre, como coroa o foi a Quarta Regi?o Militar: a Universidade Federal e o Arcebispado.
Eis que tem tudo para ser grande, imensamente grande,
Juiz de Fora ? a cidade dos paradoxos.

No sesquicenten?rio, h? quatro anos atr?s, Therezinha de Jesus Lopes, entrando na fila dos cumprimentos, escreve:

Juiz de Fora - 150 Anos
Juiz de Fora, t?o bela e altaneira,
?s um marco brilhante do Brasil,
Da ind?stria, da cultura ?s sementeira,
Orgulho deste povo varonil-.
(...)

Nos Cento e Cinq?enta Anos de exist?ncia,
Brilha ainda o frescor da adolesc?ncia,
Grande j?bilo para os filhos teus.

Nossa abordagem, nesta coluna, pretende continuar em recorte dos locais emblem?ticos de Juiz de Fora, em cada uma ressaltando os pontos para os quais convergem as lembran?as e os cuidados dos poetas por significarem marcas arquetipais, espa?os que se repetem e, na hist?ria das sociedades humanas, transformam-se em especiais por guardarem a for?a da energia vitalizadora que sustenta a humanidade.

As fotos que ilustram este artigo foram retiradas do site da Prefeitura (www.pjf.mg.gov.br)