Wanderley Luiz de Oliveira
Wanderley Luiz de Oliveira Ap?s tr?s anos de pesquisa, escritor se prepara para lan?ar livro sobre a comunidade luso-brasileira em Juiz de Fora
Rep?rter
07/03/2007
Artista pl?stico, escritor, bi-campe?o mineiro de xadrez e colecionador nato. Os diversos talentos de Wanderley Luiz de Oliveira s?o correlatos e, segundo ele, se completam por mais que se pare?am distantes. Tudo come?ou com o xadrez, h? cerca de 40 anos, quando o autoditada chegou a disputar partidas com 50 tabuleiros simultaneamente.
"Boa parte de minha coordena??o mental atribuo ao esporte"
,
afirma. Xeques-mate ? parte, verdade ? que o funcion?rio p?blico aposentado
nunca passou por uma faculdade, mas nem por isso deixou de exercitar sua
intelectualidade e paix?o pelas letras.
Em sua casa, o juizforano revela um gosto refinado e guarda incont?veis exemplares de revistas, recortes de jornal, com os mais variados assuntos e temas. Descobertas cient?ficas, literatura, m?sica, artes, humor e religi?o s?o seus assuntos preferidos. S? em uma sala, o colecionador re?ne cerca de oito mil discos de vinil, rel?quias da m?sica barroca, renascentista e ?peras.
O excesso de interesse pela cultura rendeu ao artista cargos significantes em v?rias entidades culturais, como membro titular fundador da Federa??o das Academias de Letras e Artes de Minas Gerais, vice-presid?ncia da Academia de Letras da Manchester Mineira, membro titular da Associa??o dos Diplomados da Academia Brasileira de Letras do Rio de Janeiro, presid?ncia na Associa??o Cultural Amigos do Museu do Cr?dito Real, entre in?meros outros postos.
Atualmente, Wanderley dedica-se a presid?ncia da Associa??o de Cultura Luso-Brasileira, lugar aonde come?ou suas primeiras pesquisas sobre a comunidade portuguesa em Juiz de Fora.
A obra in?dita
Ap?s tr?s anos de pesquisa e reda??o, nasce "Por mares nunca d'antes
navegados", com lan?amento marcado para a pr?xima quinta, dia 08 de mar?o, ?s 20h, no
Museu do Cr?dito Real. A obra de 502 p?ginas re?ne trechos de livros, atas e jornais, al?m de depoimentos dos
fundadores da cinq?enten?ria Associa??o de Cultura Luso-Brasileira, como a
professora e escritora Cleonice Rainho Thomaz Ribeiro,
atualmente com 91 anos, e seu marido Jacy Thomaz Ribeiro.
"Nunca pensei que seria capaz de escrever um livro desses"
, comenta.
O ditado "casa de ferreiro, espeto de pau", cabe
bem na trajet?ria do escritor, j? que h? 30 anos come?ou a redigir "Castelos, Rainhas e Paix?o - Uma viagem ao Mundo do Xadrez", no entanto, n?o
conseguiu concluir a obra. "O xadrez ficou t?o elitizado no Brasil que
desisti do trabalho, mesmo sendo um grande admirador do esporte. Agora que
estou voltado para a literatura, vou termin?-lo"
, promete.
Outro projeto que est? em andamento ? "Vida e Obra da escritora Cleonice
Rainho", uma das fundadoras da Associa??o de Cultura Luso-Brasileira. "Embora a documenta??o de 'Por mares nunca d'antes navegados' seja muito
boa, o livro de Cleonice ser? ainda melhor"
, garante. A previs?o ? de que o
lan?amento aconte?a em 2008.
Comunidade portuguesa em JF
Este povo ? representado por duas entidades na cidade, a Sociedade Portuguesa, no campo social e recreativo, e a Associa??o de Cultura Luso-Brasileira, que promove confer?ncias, cursos, festividades e recitais.