Como identificar quando meu cão ou gato está doente?

Nome do ColunistaDaniele Milione 4/09/2019

É bastante comum chegar ao meu consultório e de meus colegas veterinários, animais já bastante debilitados, caquéticos, prostrados, com episódios crônicos de vômitos e diarreias. O correto seria interná-los, mas muitos tutores optam por não internar devido falta de condições financeiras para custear o serviço e exames. Mas, meu objetivo nesta matéria é colocar a saúde dos meus pacientes em primeiro lugar, minimizando custos, gerando, assim, menor sofrimento tanto dos animais, quanto dos seus tutores que também sofrem ao verem seus animais de estimação adoecidos.

Os animais de modo geral sentem dor assim como nós seres humanos, mas não demonstram rapidamente e quando dão sinais são geralmente sutis e, muitas vezes, seus proprietários não percebem e só os trazem para serem examinados quando já estão em estado crítico. Isso dificulta diagnóstico mais preciso e contribui para diminuir as chances de cura.

Vejamos alguns exemplos das diferenças entre cães e gatos para demonstrarem que estão doentes:

  • Cães são ainda mais resistentes a dor do que os gatos.
  • Cães normalmente demoram a emagrecer e desidratar após ficarem doentes, já os gatos apresentam estes sintomas com muito mais facilidade e em menor tempo;
  • Cães mesmo doentes se mantém ao lado de seus tutores, já os gatos tendem a se esconder e ficarem mais arredios;
  • Cães geralmente reagem mais rápido aos tratamentos, já os gatos são mais tardios, claro que dependerá do tipo da doença. Eles geralmente se estressam muito mais que os cães quando precisam ficar internados e isso interfere na melhora clínica de cada paciente.

De um modo geral, os tumores podem crescer e evoluir mais devagar ou mais intensos, portanto aquela "bolinha" nas mamas ou na pele não devem ser ignoradas. Hoje, os animais estão vivendo mais e operar um cão ou gato com mais de 10 anos já é para nós bastante rotineiro.

O que desejo com estas informações é deixar bem claro que o quanto antes você levar seu pet na consulta, maiores são as chances de resultados positivos, mais chances de cura, menos sofrimento para o animal e também menores os custos envolvidos no tratamento e diagnóstico.

Filhotes e idosos são mais vulneráveis, se a demora for grande, a chance de óbito é muito maior que um animal adulto.

Por isso, lembro sempre que PREVENÇÃO É A MELHOR ESCOLHA!

Como prevenir que eles adoeçam e fiquem mais tempo conosco?

  • Vacinando seu animal em ciclos que se iniciam dos 45 ou 60 dias de vida, com intervalos entre as vacinas de 30 dias e quando adultos, repetir anualmente.
  • Realizando consultas regulares ao menos uma vez ao ano, estando atentos a qualquer sinal do tipo: falta de apetite, prostração, episódios de vômitos ou diarreias frequentes. Qualquer deste sinais envolvidos, procurar um médico veterinário e não ficar auto medicando por indicações nos balcões de agropecuárias ou através de consultas na internet. Lembre-se! Você está diante de uma VIDA e seres tão adoráveis que nos proporcionam tamanha felicidade e que merecem todo nosso respeito, carinho, cuidado e atenção.
  • Oferecendo rações mais adequadas a seu animal, respeitando sempre: não trocar ração entre eles, de cães para gatos e vice-versa pois cada espécie tem necessidades nutricionais diferentes e também a faixa etária, se filhotes, adultos ou idosos.
  • Realizando exames periódicos, mínimo uma vez por ano, como coletas e sangue que servem de ótimo parâmetro para se avaliar: anemias, doenças renais, hepáticas, infecções no sangue e nos dando a oportunidade de direcionamento para outros exames mais conclusivos, entre outros.

Enfim, encerro este artigo com o desejo de que os tutores tenham a consciência de que os animais sentem dor como nós, necessitam de cuidados adequados e que ao menor dos sinais já citados acima, procurem sempre um médico veterinário de sua confiança para melhor diagnosticar e tratar seu melhor amigo.

Como identificar quando meu cão ou gato está doente?

Nome do ColunistaDaniele Milione 4/09/2019

É bastante comum chegar ao meu consultório e de meus colegas veterinários, animais já bastante debilitados, caquéticos, prostrados, com episódios crônicos de vômitos e diarreias. O correto seria interná-los, mas muitos tutores optam por não internar devido falta de condições financeiras para custear o serviço e exames. Mas, meu objetivo nesta matéria é colocar a saúde dos meus pacientes em primeiro lugar, minimizando custos, gerando, assim, menor sofrimento tanto dos animais, quanto dos seus tutores que também sofrem ao verem seus animais de estimação adoecidos.

Os animais de modo geral sentem dor assim como nós seres humanos, mas não demonstram rapidamente e quando dão sinais são geralmente sutis e, muitas vezes, seus proprietários não percebem e só os trazem para serem examinados quando já estão em estado crítico. Isso dificulta diagnóstico mais preciso e contribui para diminuir as chances de cura.

Vejamos alguns exemplos das diferenças entre cães e gatos para demonstrarem que estão doentes:

  • Cães são ainda mais resistentes a dor do que os gatos.
  • Cães normalmente demoram a emagrecer e desidratar após ficarem doentes, já os gatos apresentam estes sintomas com muito mais facilidade e em menor tempo;
  • Cães mesmo doentes se mantém ao lado de seus tutores, já os gatos tendem a se esconder e ficarem mais arredios;
  • Cães geralmente reagem mais rápido aos tratamentos, já os gatos são mais tardios, claro que dependerá do tipo da doença. Eles geralmente se estressam muito mais que os cães quando precisam ficar internados e isso interfere na melhora clínica de cada paciente.

De um modo geral, os tumores podem crescer e evoluir mais devagar ou mais intensos, portanto aquela "bolinha" nas mamas ou na pele não devem ser ignoradas. Hoje, os animais estão vivendo mais e operar um cão ou gato com mais de 10 anos já é para nós bastante rotineiro.

O que desejo com estas informações é deixar bem claro que o quanto antes você levar seu pet na consulta, maiores são as chances de resultados positivos, mais chances de cura, menos sofrimento para o animal e também menores os custos envolvidos no tratamento e diagnóstico.

Filhotes e idosos são mais vulneráveis, se a demora for grande, a chance de óbito é muito maior que um animal adulto.

Por isso, lembro sempre que PREVENÇÃO É A MELHOR ESCOLHA!

Como prevenir que eles adoeçam e fiquem mais tempo conosco?

  • Vacinando seu animal em ciclos que se iniciam dos 45 ou 60 dias de vida, com intervalos entre as vacinas de 30 dias e quando adultos, repetir anualmente.
  • Realizando consultas regulares ao menos uma vez ao ano, estando atentos a qualquer sinal do tipo: falta de apetite, prostração, episódios de vômitos ou diarreias frequentes. Qualquer deste sinais envolvidos, procurar um médico veterinário e não ficar auto medicando por indicações nos balcões de agropecuárias ou através de consultas na internet. Lembre-se! Você está diante de uma VIDA e seres tão adoráveis que nos proporcionam tamanha felicidade e que merecem todo nosso respeito, carinho, cuidado e atenção.
  • Oferecendo rações mais adequadas a seu animal, respeitando sempre: não trocar ração entre eles, de cães para gatos e vice-versa pois cada espécie tem necessidades nutricionais diferentes e também a faixa etária, se filhotes, adultos ou idosos.
  • Realizando exames periódicos, mínimo uma vez por ano, como coletas e sangue que servem de ótimo parâmetro para se avaliar: anemias, doenças renais, hepáticas, infecções no sangue e nos dando a oportunidade de direcionamento para outros exames mais conclusivos, entre outros.

Enfim, encerro este artigo com o desejo de que os tutores tenham a consciência de que os animais sentem dor como nós, necessitam de cuidados adequados e que ao menor dos sinais já citados acima, procurem sempre um médico veterinário de sua confiança para melhor diagnosticar e tratar seu melhor amigo.

-

Como identificar quando meu cão ou gato está doente?

Nome do ColunistaDaniele Milione 4/09/2019

É bastante comum chegar ao meu consultório e de meus colegas veterinários, animais já bastante debilitados, caquéticos, prostrados, com episódios crônicos de vômitos e diarreias. O correto seria interná-los, mas muitos tutores optam por não internar devido falta de condições financeiras para custear o serviço e exames. Mas, meu objetivo nesta matéria é colocar a saúde dos meus pacientes em primeiro lugar, minimizando custos, gerando, assim, menor sofrimento tanto dos animais, quanto dos seus tutores que também sofrem ao verem seus animais de estimação adoecidos.

Os animais de modo geral sentem dor assim como nós seres humanos, mas não demonstram rapidamente e quando dão sinais são geralmente sutis e, muitas vezes, seus proprietários não percebem e só os trazem para serem examinados quando já estão em estado crítico. Isso dificulta diagnóstico mais preciso e contribui para diminuir as chances de cura.

Vejamos alguns exemplos das diferenças entre cães e gatos para demonstrarem que estão doentes:

  • Cães são ainda mais resistentes a dor do que os gatos.
  • Cães normalmente demoram a emagrecer e desidratar após ficarem doentes, já os gatos apresentam estes sintomas com muito mais facilidade e em menor tempo;
  • Cães mesmo doentes se mantém ao lado de seus tutores, já os gatos tendem a se esconder e ficarem mais arredios;
  • Cães geralmente reagem mais rápido aos tratamentos, já os gatos são mais tardios, claro que dependerá do tipo da doença. Eles geralmente se estressam muito mais que os cães quando precisam ficar internados e isso interfere na melhora clínica de cada paciente.

De um modo geral, os tumores podem crescer e evoluir mais devagar ou mais intensos, portanto aquela "bolinha" nas mamas ou na pele não devem ser ignoradas. Hoje, os animais estão vivendo mais e operar um cão ou gato com mais de 10 anos já é para nós bastante rotineiro.

O que desejo com estas informações é deixar bem claro que o quanto antes você levar seu pet na consulta, maiores são as chances de resultados positivos, mais chances de cura, menos sofrimento para o animal e também menores os custos envolvidos no tratamento e diagnóstico.

Filhotes e idosos são mais vulneráveis, se a demora for grande, a chance de óbito é muito maior que um animal adulto.

Por isso, lembro sempre que PREVENÇÃO É A MELHOR ESCOLHA!

Como prevenir que eles adoeçam e fiquem mais tempo conosco?

  • Vacinando seu animal em ciclos que se iniciam dos 45 ou 60 dias de vida, com intervalos entre as vacinas de 30 dias e quando adultos, repetir anualmente.
  • Realizando consultas regulares ao menos uma vez ao ano, estando atentos a qualquer sinal do tipo: falta de apetite, prostração, episódios de vômitos ou diarreias frequentes. Qualquer deste sinais envolvidos, procurar um médico veterinário e não ficar auto medicando por indicações nos balcões de agropecuárias ou através de consultas na internet. Lembre-se! Você está diante de uma VIDA e seres tão adoráveis que nos proporcionam tamanha felicidade e que merecem todo nosso respeito, carinho, cuidado e atenção.
  • Oferecendo rações mais adequadas a seu animal, respeitando sempre: não trocar ração entre eles, de cães para gatos e vice-versa pois cada espécie tem necessidades nutricionais diferentes e também a faixa etária, se filhotes, adultos ou idosos.
  • Realizando exames periódicos, mínimo uma vez por ano, como coletas e sangue que servem de ótimo parâmetro para se avaliar: anemias, doenças renais, hepáticas, infecções no sangue e nos dando a oportunidade de direcionamento para outros exames mais conclusivos, entre outros.

Enfim, encerro este artigo com o desejo de que os tutores tenham a consciência de que os animais sentem dor como nós, necessitam de cuidados adequados e que ao menor dos sinais já citados acima, procurem sempre um médico veterinário de sua confiança para melhor diagnosticar e tratar seu melhor amigo.