Aprendizado de inform?tica na inf?ncia
Rep?rter:Emilene Campos
14/02/2000
Educadores juizforanos falam sobre pr?s e contras desta atividade
Os educadores da cidade se mostram t?o entusiasmados com a novidade, quanto os pr?prios alunos. Embora haja estudiosos que condenem o ensino de inform?tica na inf?ncia, boa parte dos professores entrevistados acredita que o computador ? mais uma forma de estimular e fixar o aprendizado das crian?as.? o caso da coordenadora Maria Cristina Cavalcanti de Albuquerque Carneiro. ?O problema ? quando as crian?as ficam horas em frente ao computador. Usado de forma adequada ? apenas mais uma forma de constru??o do conhecimento?. A pedagoga Ana Maria Scotton Brasil n?o v? com bons olhos o ensino de inform?tica para quem tem menos de sete anos, e defende a integra??o destas aulas com as mat?rias. ?Mais do que ensinar como se usa o computador, ? interessante mesclar os recursos do computador com o conte?do das disciplinas?, argumenta.
Maria Cristina n?o v? desvantagem no aprendizado nesta faixa et?ria. ?O computador ? um aparelho como outro qualquer, o educador ? quem vai mediar esse processo.? A professora Adriane Cid Albuquerque de Souza concorda em parte. ?O contato com o computador nessa fase ? importante. Mas na faixa et?ria dos quatro aos seis a crian?a tem que desenvolver tantas coisas. N?o pode se prender ao computador?, opina.
Por conta disso, as aulas da pr?-escola onde trabalha duram, no m?ximo, de 30 minutos e s?o integradas ao conte?do program?tico. ?O computador serve para fixar o que foi aprendido em sala de aula. No primeiro per?odo, elas refor?am no?es de formas e cores?. Ela acredita que assim as aulas podem ajudar no rendimento da crian?a. ??s vezes as crian?as t?m restri?es para mostrar seu potencial e acaba se soltando em algumas destas aulas. A coordenadora Neusa Tasca concorda com ela. ?O computador tem o que a crian?a gosta, o movimento, a cor, a intera??o?, referindo-se ao entusiasmo com que elas se dirigem ?s aulas de inform?tica.
O grande risco do car?ter multim?dia ? que a crian?a encare a m?quina como brinquedo. Na escola onde Maria Cristina trabalha estes conceitos s?o discutidos desde cedo. ?Embora, os softwares educacionais sejam compostos de jogos e brincadeiras, ensinamos que o computador ? de uso coletivo. N?o pode ser apagado, quebrado e nem us?-lo enquanto estiver comendo,? esclarece.
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