Segunda-feira, 11 de agosto de 2008, atualizada ?s 15h28

Assalto a dois taxis no fim de semana retoma discuss?o sobre seguran?a dos taxistas em JF. Para Sindicato, muitos motoristas n?o colaboram



Priscila Magalh?es
Rep?rter

Na madrugada de domingo, 10 de agosto, um taxista de 27 anos teve seu ve?culo roubado. A corrida teve in?cio no Centro (veja os mapas) e terminaria no bairro Santa Rita. Por?m, na rua Lindolfo Lage, no Bonfim, o assaltante amea?ou o motorista com um caco de vidro e, al?m do ve?culo, levou R$ 140.

Segundo a Pol?cia Militar (PM), o assaltante perdeu o controle do carro e bateu no meio fio na rua Ot?vio Pereira Torres. Ele abandonou o ve?culo e fugiu a p?. A per?cia foi ao local e a PM realizou o rastreamento, por?m o assaltante ainda n?o foi encontrado.

O outro assalto aconteceu ?s 16h30 de s?bado, 09 de agosto, na rua Dr. Delorme de Carvalho, no Bom Pastor. Dois passageiros pegaram o t?xi no ponto da rua Batista de Oliveira, no Centro, e iriam at? a rua Carlos Palmer. Os assaltantes usaram uma arma e levaram R$ 226 do taxista de 58 anos. Os dois fugiram a p? em dire??o ao Olavo Costa e tamb?m n?o foram encontrados.

Para o vice-presidente do Sindicato dos Taxistas, Adir Pereira dos Santos, os pr?prios motoristas precisam colaborar para garantir a seguran?a. "A maioria n?o toma os cuidados necess?rios", diz. Sobre o trabalho da PM, com a Opera??o P?ra Pedro, ele n?o tem o que reclamar. "Trabalho de madrugada e a PM est? realizando um bom trabalho ao parar os ve?culos e identificar passageiros e motorista".

Al?m disso, quando n?o passa pela blitz da pol?cia, Santos p?ra no posto policial que encontra pelo caminho e pede para que o policial fa?a a identifica??o. "Temos uma lei que nos autoriza a pedir a documenta??o do passageiro de 20h at? 8h. Precisamos us?-la", completa.

Em dezembro de 2007, uma reuni?o envolveu a Prefeitura (PJF), as pol?cias civil e militar e os taxistas. Na pauta, a seguran?a dos motoristas, ap?s a morte de Ricardo Nat?li Pereira. A proposta da PJF era instalar um aparelho de GPS nos ve?culos. Em caso de risco, os taxistas deveriam acionar o dispositivo para chamar a PM.

A pesquisa para a instala??o do aparelho ainda est? sendo realizada pela Gettran. "A ?rea t?cnica da Gettran est? analisando isso para ver a viabilidade dessa situa??o", diz Santos. O taxista defende a mesma posi??o daquela ?poca. Segundo ele, a medida n?o vai garantir a seguran?a. "Se o bandido souber onde fica esse dispositivo, ele n?o vai permitir que o motorista o acione. O assalto pode virar assassinato".