PF deflagra Operação Placebo contra venda ilegal de remédios em Juiz de Fora e em Visconde do Rio Branco
Colaboração*
A Operação Placebo, deflagrada pela Polícia Federal (PF) na última quarta-feira, 3 de novembro, apreendeu medicamentos de venda proibida, remédios falsos e contrabandeados, além de ingredientes para a fabricação de entorpecentes, em uma farmácia de Visconde do Rio Branco e de Juiz de Fora. Duas pessoas foram presas e encaminhadas ao Centro de Remanejamento do Sistema Prisional de Juiz de Fora (Ceresp).
Segundo o delegado Cláudio Nogueira, a operação faz parte de uma série de ações contínuas da PF, de caráter repressivo e preventivo, cuja finalidade é impedir a exposição da população a esses medicamentos. "A operação é só mais uma entre tantas que estão sendo feitas." As farmácias autuadas vinham sendo investigadas há cerca de dois meses.
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Em Visconde do Rio Branco, foram encontrados anabolizantes, Viagra e Cialis com indícios de falsificação, frascos de éter com sinais de utilização para falsificação de lança-perfume, um computador e medicamentos sem registro no Brasil, vindos, provavelmente, do Paraguai. Na farmácia também havia uma trouxa de maconha. A PF não conseguiu dimensionar o volume de medicamentos apreendidos. "A apreensão foi muito grande", explica Nogueira. O farmacêutico e proprietário do estabelecimento, de 30 anos, foi preso e pode ter o registro cassado. "Se for considerado culpado, o farmacêutico pode receber as seguintes punições: advertência, multa, suspensão de 3 a 12 meses ou cassação do diploma", explica o fiscal do Conselho Regional de Farmácia, Fernando Antônio de Souza e Silva.
Em Juiz de Fora, foram apreendidos 60 comprimidos de Diazepam, 20 de Bremazepam, 20 de Haldol, 10 de Clonazepan e 10 de Navotrax, todos com venda proibida sem receita médica. Também foram encontrados 8 comprimidos de Cytotec, cuja venda é proibida, e 16 comprimidos de Cialis e 6 de Viagra, com suspeita de falsificação. O dono da farmácia, de 65 anos, foi preso. Os dois homens podem pegar entre 5 e 15 anos de prisão.
*Isabela Lobo é estudante do 8º período de Comunicação Social da UFJF.
Os textos são revisados por Thaísa Hosken
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