Segunda-feira, 22 de outubro de 2012, atualizada às 18h30

Cerca de 180 volumes de explosivos são apreendidos em Minas Gerais

Da Redação
Operação Forças de Minas

Entre os dias 16 e 19 de outubro, foram apreendidos 181 volumes de explosivos, entre os encartuchados e em gel; 40 quilos de explosivo granulado; cem metros de estopim; 1.016 metros de cordel detonante; 214 quilos de ANFO (material explosivo utilizado na mineração e construção civil) e ainda 650 espoletas.

Denominada Forças de Minas, a operação foi realizada em uma parceria da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), do Exército Brasileiro, Polícia Militar (PM), pela Polícia Civil (PC), Ministério Público e Secretaria de Estado da Fazenda.

Os dados, divulgados durante a tarde desta segunda-feira, 22 de outubro, em Belo Horizonte, apontam que 99 empresas foram fiscalizadas durante os quatro dias de operação. Quatorze equipes ficaram responsáveis por verificar as empresas que fabricam, armazenam, transportam ou utilizam materiais explosivos.

Além do material apreendido, foram expedidas quatro ordens de busca e apreensão, três ordens de destruição e instaurados 22 procedimentos administrativos, que podem, inclusive, levar à cassação do certificado de registro, fazendo com que a empresa não possa mais trabalhar com produto controlado.

Operação Forças de MinasAs destruições de materiais explosivos aconteceram nos municípios de Nova Era, Matozinhos e Diamantina, na região central do Estado, e em Araçuaí, na região do Jequitinhonha. Em Nova Era, por exemplo, foram encontradas bananas de dinamite, espoletas e cordéis detonantes de origem desconhecida e armazenados fora dos padrões exigidos pela lei.

Para a Seds, a fiscalização de empresas e entidades que armazenam, transportam ou utilizam material explosivo é a chave para a solução do problema das explosões de caixas eletrônicos em Minas Gerais. Ressalta-se, no entanto, que a maior parte das empresas trabalha de forma regular, cabendo orientações de formas mais adequadas para lidar com o material.

A operação conjunta é resultado do trabalho de uma comissão constituída em junho deste ano, quando foi traçado um mapa dos furtos de explosivos e das explosões de caixas eletrônicos, a partir do compartilhamento das informações das inteligências de todos os órgãos envolvidos.

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