Quinta-feira, 28 de junho de 2018, atualizada às 17h06

TJMG suspende habeas corpus e suspeito de matar psicóloga é preso

Da redação

O homem, de 38 anos, suspeito de matar a esposa e psicóloga Marina Gonçalves Cunha ex marido, 36, se entregou na manhã desta quinta-feira, 28 de junho, à Polícia Civil. A delegada responsável pelo caso, da Delegacia da Mulher, Ione Barbosa, cumpriu mandado de prisão preventiva, após a 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) revogar o habeas corpus que permitiu que o suspeito respondesse ao processo em liberdade, na quarta-feira, 27.

De acordo com a assessoria, o relator desembargador foi voto vencido por dois a um, pelos outros dois desembargadores . O homem estava solto desde o dia 14 de junho, quando teve um alvará de soltura concedido pela Justiça.

A delegada Ione Barbosa explicou que o homem era procurado desde que o TJMG expediu o mandado de prisão. "A gente estava no encalço dele desde a noite de quarta, 27. Estivemos em vários endereços e ele se entregou às 9h desta quinta, acompanhado do advogado".

Segundo a delegada, o inquérito será concluído no prazo de dez dias. "Já foram ouvidas várias testemunhas e fizemos diligências e incursões nos locais dos fatos. Ainda faltam ouvir algumas pessoas. Vamos concluir, indiciá-lo, e enviar à Justiça", ressalta.

Vigília

Na última sexta, 22, familiares e amigos da vítima, além de apoiadores da causa fizeram vigília no Calçadão da rua Halfeld. O objetivo do ato foi cobrar que o empresário, marido da vítima e assassino confesso, fosse preso, além de chamar atenção para a luta contra casos de feminicídio na cidade.


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