Comdema discute possibilidade de entregar relatório não conclusivo sobre vida útil do Aterro Sanitário do Salvaterra à Supram
Repórter
Diante do novo prazo fixado pela Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Supram) da Zona da Mata, a comissão do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comdema) que avalia a vida útil do Aterro Sanitário do Salvaterra reúne-se na próxima quinta-feira, dia 16 de julho, para definir se entrega relatório não conclusivo sobre a situação do local ou se solicita prorrogação do prazo estipulado pelo Conselho de Política Ambiental de Minas Gerais (Copam).
A princípio, o parecer do Comdema deve ser encaminhado à Supram no próximo dia 24 de julho, mas um dos integrantes da comissão, José Aristides, acha que não há chance de que seja realizada uma perícia em tempo hábil. "O grupo não pode elaborar um relatório conclusivo sem o estudo pericial, sob pena de de entregar um documento que tome como fonte audições realizadas."
Segundo Aristides, a expectativa é de que uma perícia como essa demore cerca de três meses para ser realizada. "É um estudo longo e complexo que necessita de sondagens e avaliações profundas do local." Até o momento, a Agência de Gestão Ambiental de Juiz de Fora (Agenda-JF) não confirmou a realização do laudo técnico no local. A superintendente da Agenda-JF, Sueli Reis, afirma que aguarda a realização da reunião do Comdema para manifestar-se sobre o assunto.
De acordo com o superintendente da Supram, Danilo Vieira Júnior, o documento precisa ser exposto na próxima reunião do Conselho de Política Ambiental de Minas Gerais (Copam), marcada para o dia 27 de julho. "O prazo anterior, até o dia 17 de julho, foi fixado apenas para dar uma margem de segurança de dez dias até a entrega."
Os textos são revisados por Madalena Fernandes