Visita a galerias e calçadões de JF busca olhar diferenciado

O objetivo da visita é despertar sensações diferentes das registradas comumente, quando é comum deixar que detalhes passem despercebidos

Cintia Charlene
*Colaboração
7/3/2013
galeria

A chuva registrada na tarde dessa quinta-feira, 7 de março, em Juiz de Fora, não impediu que cerca de dez estudantes se reunissem para uma caminhada pelas galerias e calçadões de Juiz de Fora. A iniciativa faz parte da programação do evento Grito do Rock,que teve início no dia 20 de fevereiro e termina neste domingo, dia 10.

O passeio foi guiado pelo professor de Arquitetura e Urbanismo da Universidade federal de Fora (UFJF) e autor do livro Passagens em rede; a dinâmica das galerias comerciais e dos calçadões nos centros de Juiz de Fora e de Buenos Aires, Frederico Braida. 'É uma forma de divulgar a cidade, levar ao cidadão o conhecimento do espaço que ele experimenta no dia a dia.'

De acordo com ele, a prosposta  do passeio é fugir do olhar do cotidiano. 'Aquele olhar do cidadão comum, que passa despercebido pelo espaco. A ideia é fazer com que estas pessoas possam sentir mais, experimentar o espaço e perceber, de fato, como o nosso centro tem uma dinâmica rica e que precisa ser mais divulgado. Muitas vezes, temos o hábito de falar que nossa cidade não tem arquitetura ou o Centro não é interessante ou que as construções são feias, mas muito além da arquitetura, o espaco vivenciado é que é relevante.'

Para a estudante  Brenda Andrade, a iniciativa é importante. 'Vim fazer o passeio para reparar as coisas que nunca reparei antes e também para saber a história desses espaços.' Já para a estudante Ana Lívia Faria, esta é uma oportunidade de descobrir Juiz de Fora. 'Eu quero aprender a andar melhor pelas galerias, identificá-las pelos nomes, pela arquitetura e não pelas lojas que existem nela', explica a estudante.

*Cintia Charlene é estudante do 7º período de Comunicação Social da UFJF

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