Quarta-feira, 29 de junho de 2011, atualizada às 19h10

Campos de várzea de JF necessitam de reformas e melhorias na infraestrutura

Jorge Júnior
Repórter
audiencia

Representantes de oito campos de futebol amador de Juiz de Fora, juntamente com o Poder Legislativo, cobraram melhorias para os locais durante audiência pública realizada nesta quarta-feira, 29 de junho, na Câmara Municipal de Juiz de Fora. "Faltam arquibancadas, os terrenos estão sem cercas e as gramas já estão depredadas", diz o vereador proponente da reunião, Julio Carlos Gasparette (PMDB). Segundo o legislador, os locais estão virando pontos de drogas.

O campo do Lacet, no bairro Aeroporto (ver mapas); o campo do Grotão, localizado no Vitorino Braga; além dos campos dos bairros Cerâmica, Marumbi, Progresso, Linhares, Milho Branco e do São Benedito foram os citados pelos representantes. "O campo do Cerâmica não tem banheiro, alguns não possuem nem vestiários para os jogadores trocarem de roupas", afirma.

O representante do bairro Vitorino Braga, Jonas Santos de Oliveira, também destaca a situação dos terrenos. "O local está virando ponto de tráfico de drogas e de prostituição." De acordo com o atleta e diretor de esporte do campo do Grotão, Cristóvão Antônio, Juiz de Fora nunca apoiou o esporte local. "Eu tinha uma turma de 60 alunos que treinava futebol no Grotão, a pedido das mães dos meninos, tivemos que parar os treinos por causa da situação precária dos campos."

Outro ponto ressaltado na audiência foi a verba de R$ 600 mil que o secretário executivo do Ministério dos Esportes, Wadson Ribeiro, anunciou em 2009 que ia ser investido nos oito campos de várzea, por meio de um convênio com a Prefeitura Municipal de Juiz de Fora. Segundo o secretário de Esporte e Lazer, Renato Miranda, a parceria foi feita, e os documentos dos campos foram enviados à Caixa Econômica Federal. Após o envio, foram constatadas irregularidades e o departamento fez as correções. "Todas as pendências foram corrigidas e a obras começaram em dezembro de 2010 e a Prefeitura construiu o campo do Marumbi." Miranda diz que o serviço não continuou porque a atual presidente da República suspendeu todas as verbas que seriam repassadas para a construção. Por isso, as reformas ainda não foram concluídas.

Os textos são revisados por Thaísa Hosken