Renata Cristina
*colabora??o
16/07/05

O vice-presidente do Centro Cultural Pr?-M?sica, J?lio C?sar de Sousa Santos, fala sobre as novidades Festival. Assista a uma faixa do DVD

Veja! Veja!

Juiz de Fora ir? se transformar, mais uma vez, em palco do maior encontro de m?sicos de toda a regi?o, do pa?s, e porque n?o do mundo! Afinal, a cidade fica repleta de turistas e nomes de destaque da m?sica, vindo de todas as partes.

Durante o per?odo de 17 a 31 de julho, mais de 50 concertos, com entrada franca, ser?o a grande atra??o do 16? Festival Internacional de M?sica Colonial Brasileira e M?sica Antiga.

No ano passado, foram trinta apresenta?es em teatros, igrejas, ag?ncias banc?rias, sem contar os concertos p?blicos, em pra?as e ruas. De acordo com o vice-presidente do Pr?-m?sica, J?lio C?sar Santos (foto abaixo), a demanda do p?blico foi o principal fator para o aumento do n?mero de concertos. "Nosso objetivo ? ampliar a participa??o e promover, de fato, um encontro entre a m?sica erudita e a popula??o. Ser? uma overdose de concertos", brinca.

Al?m de Juiz de Fora, as cidades de Tiradentes, Matias Barbosa, Ouro Branco (MG) e Rio de Janeiro entram no circuito musical. Diferentemente de outras edi?es, Santos explica que o interc?mbio entre as cidades, desta vez, foi solicitado. "Antes t?nhamos que pedir para a cidade participar do Festival. Hoje, recebemos convites", comenta.


Outras atra?es de destaque, s?o as oficinas oferecidas por professores com experi?ncia internacional. O coordenador de vozes, Homero Magalh?es Filho (foto ao lado), que participa h? mais de dez anos do encontro e foi o primeiro professor de flauta doce do Pr?-M?sica, pretende montar a pe?a Charpentier - A nega??o de S?o Pedro. J? o coordenador de cordas, Paulo Bos?sio (foto abaixo), pretende inovar com o ciclo de palestras sobre o reconhecido violonista Max Rostal. "Faremos uma homenagem aos cem anos de nascimento desse mestre do violino".

Para Bos?sio, a expectativa ? de que as oficinas tenham um elevado n?vel t?cnico, j? que contar?o com a presen?a de integrantes de orquestras sinf?nicas, como a de Bras?lia, e membros da Camerata de Curitiba e do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. "Os profissionais t?m interesse em se atualizar, aprender novas t?cnicas. Todos os participantes sabem que o Festival ? superior em qualidade e quantidade", pondera.

Flauta doce, cravo, traverso, ala?de, obo? barroco, trompa barroca, violino, violoncelo e tantos outros instrumentos desconhecidos pelos leigos ser?o os protagonistas da festa. E foi em uma apresenta??o do Festival que o estudante Luiz Fernando (foto ao lado) se interessou pelo contra-baixo. "Estudo m?sica h? cinco anos, mas fui estimulado a aprender um novo instrumento durante o Festival do ano passado", recorda.

CD Duplo
A tradi??o de registrar a hist?ria da m?sica barroca barsileira e europ?ia permanece na 16? edi??o do Festival, s? que neste ano em dose dupla. Pela primeira vez, o CD ser? duplo, com a grava??o da Missa em F? Maior, do brasileiro Lobo de Mesquita, homenageado pelo seu centen?rio de morte, e ainda L?s Elemens, de Jean Fery Rebel e Cantata BWV 66, de Bach.

Programa??o
A largada ser? dada pela Camerata Petrobr?s Pr?-M?sica, no dia 17 de julho, ?s 20h30, no Cine-Theatro Central e s? ter? encerramento no dia 31. No segundo dia do evento, a Orquestra Barroca do Festival mostra em primeira m?o o resultado do CD duplo, gravado por 27 m?sicos vindos de v?rias partes do mundo, sob reg?ncia do violinista barroco Lu?s Ot?vio Santos.

J? no dia 19, a cidade recebe a orquestra de C?mara Bachiana Chamber, de S?o Paulo, que homenageia Villa-Lobos, autor das Bachianas Brasileiras, e a Sebastian Bach. Outra apresenta??o marcante, ser? a da Orquetra Jovem do Estado de S?o Paulo, no dia 26, ?s 20h30, tamb?m no Central. A reg?ncia ser? dos maestros Jo?o Maur?cio Galindo e Luiz Fernando Marchetti.

Confira a programa??o cultural completa:

*Renata Cristina ? estudante do 8? per?odo de Comunica??o Social da UFJF