Critt - Centro Regional de Inova??o e
Transfer?ncia de Tecnologia

Oito anos de sucesso na trilha da inova??o tecnol?gica

Pr?dio onde est?
instalado o Centro Regional de Inova??o e Transfer?ncia de
Tecnologia Deborah Moratori
20/06/03

Criado em maio de 1995, o Centro Regional de Inova??o e Transfer?ncia de Tecnologia, acaba de completar oito anos de atua??o em Juiz de Fora e regi?o.

De hist?ria relativamente recente, o Critt ? um centro de refer?ncia em inova??o de destaque num cen?rio empresarial, tecnol?gico, cultural din?mico. ?rg?o que investe na constante produ??o de conhecimento que tem repercuss?o para a sociedade na forma de bens e servi?os.

Dirigido pela professora Carmelita Vidigal, o Critt ? um ?rg?o da Universidade Federal de Juiz de Fora que desenvolve atividades e pesquisas na ?rea de tecnologia. Durante esses oito anos de hist?ria, a diretora destaca o trabalho de assessoria tecnol?gica que o Critt vem prestando a empresas e empreendedores.

"Esse apoio tem como objetivo a melhoria da tecnologia e da gest?o e ? prestado por um ?rg?o de estrutura ?nica na regi?o. Antes um empreendedor que tivesse uma id?ia ou come?asse a desenvolver um produto n?o contava com um ?rg?o para auxili?-lo e essa id?ia e esse produto poderiam se perder. Hoje o Critt oferece essa ajuda", explica Carmelita.

O fato de o ?rg?o trabalhar para a comunidade, oferecendo um servi?o de utilidade p?blica, garante-lhe o apoio irrestrito da UFJF. A professora tamb?m ressalta o importante papel desempenhado pelas entidades parceiras, entre elas o Sebrae, Finep, BDMG, Fapemig, CNPq e Fiemg.

De acordo com a diretora, o Critt hoje ? um ambiente onde todos aprendem, seja no conv?vio com as empresas ou com os alunos que trabalham como bolsistas e estagi?rios. "Aprendizado que tem garantido ? equipe do Critt criatividade e compet?ncia para concorrer e obter sucesso em v?rios editais de import?ncia", finaliza.

Idealizado a partir de um modelo franc?s, o Critt est? situado no campus da universidade e conta com uma ?rea de aproximadamente 1300 m?, onde est?o instalados os N?cleos de Transfer?ncia de Tecnologia e a incubadora de empresas de base tecnol?gica.

Os N?cleos de Transfer?ncia de Tecnologia est?o divididos em oito ?reas: Agroalimentar, Inform?tica, Qu?mico-farmac?utico, Tecnologia de Gest?o, Eletroeletr?nica, Prote??o ao Conhecimento, Qualidade, Atendimento Tecnol?gico. Os profissionais que atuam nesses n?cleos difundem a aplica??o de novos conceitos, m?todos e tecnologias, estimulando o uso desse conhecimento por micro e pequenas empresas.

Esses n?cleos tamb?m prestam servi?o de consultoria a empresas e empreendedores que procuram o Critt para elaborar um projeto ou desenvolver um produto. S? no primeiro trimestre deste ano mais de 300 clientes foram atendidos.

Cuidando dos rec?m-nascidos
A incubadora de empresas de base tecnol?gica do Critt oferece ?s empresas residentes e associadas, al?m da infra-estrutura f?sica e recursos humanos, a vantagem de estar inserida dentro da UFJF, um ambiente que ap?ia e fomenta a cria??o de neg?cios e projetos em ?reas de uso intenso do conhecimento.

M?dulos onde ficam
as empresas incubadas De acordo com a gerente da incubadora, Denise Firmo, uma vez incubadas as empresas podem permanecer instaladas no Critt durante um per?odo de at? tr?s anos. O processo de sele??o ? feito atrav?s de um edital cuja abertura depende da estrutura f?sica do ?rg?o - a previs?o ? de que novas vagas ser?o abertas j? no segundo semestre deste ano. N?o h? regras quanto ? ?rea de atua??o de uma empresa interessada em participar da sele??o da IBT, mas ? imprescind?vel que sejam de base tecnol?gica. "A tecnologia deve estar presente em algum processo da empresa e ? prefer?vel que ela desenvolva produtos inovadores", esclarece.

Durante a perman?ncia na incubadora, segundo a gerente, as empresas geralmente passam por tr?s fases de implanta??o. "O primeiro ano ? o momento de estrutura??o da empresa, a fase do registro, de organizar a documenta??o e de come?ar a desenvolver o produto. O ano seguinte serve para a finaliza??o do produto e os primeiros contatos com o mercado. No terceiro ano, a empresa j? est? no mercado e n?o justifica a continua??o dela no processo de incuba??o".

O per?odo m?ximo de tr?s anos come?ou a ser adotado no in?cio de 2003. Antes as empresas poderiam permanecer at? cinco anos na incubadora. Denise Firmo explica que a experi?ncia mostrou que tr?s anos de acompanhamento eram suficientes para que, depois desse per?odo, as empresas pudessem se graduar e trilhar um caminho seguindo seus pr?prios passos.

Infra-estrutura
Atualmente s?o 11 empresas incubadas, sendo oito residentes e tr?s associadas. "A diferen?a entre essas empresas ? que as associadas n?o t?m sede no Critt, recebendo o mesmo suporte gerencial e institucional das residentes", compara Denise.

Audit?rio Sala de reuni?es Recep??o

Na Incubadora de Base Tecnol?gica as empresas t?m apoio administrativo e log?stico, al?m de assessoria financeira, cont?bil, de marketing e comunica??o. A infra-estrutura da ?rea comum dispon?vel aos empres?rios inclui um hall denominado ponto de encontro com ?rea livre, copa e cozinha, refeit?rio, sala de reuni?es, al?m de um audit?rio com equipamentos de multim?dia, ponto de rede e capacidade para 40 pessoas.

Cada m?dulo das empresas (foto) tem aproximadamente 35m?, pelo qual os empreendedores pagam um aluguel mensal. Os m?dulos disp?em de ponto de rede e ramal de PABX. Ainda est?o ? disposi??o das empresas cinco jornais de circula??o regional e nacional, uma m?quina fotocopiadora digital, laborat?rio de inform?tica com 12 microcomputadores e impressora a laser tamb?m ligada em rede.

As empresas graduadas, que j? passaram pela Incubadora de Base Tecnol?gica, s?o sete. Essas empresas continuam tendo o seu nome ligado ao Critt e ? UFJF, refer?ncia que funciona como um selo de qualidade.

Conhe?a aqui as empresas da Incubadora de Base Tecnol?gica

A hist?ria do Critt ? marcada por acontecimentos que certificam o acerto do caminho trilhado. T?tulos como o Pr?mio de Inova??o Tecnol?gica, concedido pelo Sebrae-Minas, na categoria Incubadora de Empresas, em 99 e 2000, e a certifica??o pelo Bureau Veritas Quality International da Norma de Qualidade ISO 9001, vers?o 2000, asseguram a qualidade do servi?o e das atividades desenvolvidas por um ?rg?o que investe na inova??o e no desenvolvimento da criatividade e do esp?rito empreendedor.

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