Floriculturas registram aumento de 30% em função do Dia de Finados

Tradicionalmente, as flores mais procuradas para a data são o crisântemo, as rosas e a flor do campo

Lucas Soares
Repórter
31/10/2013
Flores

O Dia de Finados, celebrado anualmente no dia 2 de novembro, além de ser uma data para homenagear os fiéis da Igreja Católica que já morreram, é também uma fonte de renda para lojistas, principalmente donos de floriculturas. Como este ano a data cai no sábado, a três dias do feriado, a procura já é grande em algumas lojas.

A proprietária de uma floricultura na rua Batista de Oliveira, Andressa Pacheco, acredita que as vendas neste período superem os 50% em relação aos dias comuns. "A procura é sempre grande nesta época. Este ano, as vendas devem ser maiores que 50% em comparação aos outros dias", afirma. Para ao menos garantir esse número, sua equipe irá trabalhar no feriado. "Já estamos com os alvarás da Prefeitura para funcionar com três barracas próximas aos cemitérios", diz.

Na avenida Rui Barbosa, próximo ao Cemitério Parque da Saudade, Jucélia Moraes tem uma floricultura há 25 anos. Em todo esse tempo, ela acredita que houve uma menor procura no passar dos anos. "Quando eu abri a loja, vendia 300 dúzias de rosas por dia no feriado de Finados. Em 2013, acredito que esse número não deve passar de 30 dúzias. A procura caiu por opção religiosa das pessoas", conta. No entanto, ela afirma que, ainda assim, há um aumento em termos de venda em relação aos dias comuns. "A expectativa é de 30% a mais", supõe.

Tradicionalmente, as flores mais procuradas para o Dia de Finados são o crisântemo, as rosas e a flor do campo. Os preços podem variar de R$ 5 à R$ 50, de acordo com o tamanho e tipo de planta escolhido.

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