Terça-feira, 28 de janeiro de 2020, atualizada às 15h21

LIRAa aponta estado de alerta para transmissão de doenças pelo mosquito Aedes

Da redação

O primeiro Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2020, realizado entre os dias 13 e 17, apontou índice de infestação de 3,6, em Juiz de Fora, considerado estado de alerta pelo Ministério da Saúde (classificação entre 1 e 3,9). Foram visitados 5.898 imóveis em 224 bairros. O índice caiu 0,1, em comparação com o primeiro LIRAa de 2019, que registrou 3,7. Os bairros onde foram encontrados os maiores números de focos positivos são Linhares (11), Retiro (11), Benfica (9), São Judas Tadeu (8), Milho Branco (7), Grama (7) e Parque Independência (7).

Assim como em anos anteriores, o levantamento indica que mais de 95% dos focos estão no interior das residências e estabelecimentos comerciais. Assim divididos: 28,5% em vasos, frascos com água, pratos e pingadeiras; 22,7% em lixo, sucatas e entulhos; 16,4% em tanques, calhas e piscinas não tratadas; 14,8% em barris e tambores; 12,9% em pneus; 2,7% em axilas de folhas (bromélias e afins); e 2% em depósitos de água elevados.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, os dados do LIRAa e o número de casos confirmados de dengue em Juiz de Fora no último ano apontam que é necessário manter vigilância. Em 2019, o município registrou 7.169 casos da doença.

De acordo com a gerente do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (Dvea) da SS, Cecília Kosmann, as arboviroses são demandas de saúde pública, “o que envolve o trabalho da Prefeitura, nas ações de campo e de conscientização, mas também de cada juiz-forano, que deve se atentar para não deixar que sua casa tenha criadouros em potencial”.

Cecília chamou atenção também sobre a circulação do sorotipo dois da dengue, que é mais agressivo, mesmo na primeira infecção. Além disso, a Vigilância Epidemiológica reforçou que todas as pessoas que já tiveram dengue uma vez podem ter de novo, já que existem quatro sorotipos da doença em circulação.

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