Profissinais autônomos e dedicados |
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Sílvia Zoche
12/05/04
Foi o que aconteceu com a corretora de imóveis, Sandra Procópio Villela (foto acima), há 18 anos. "Eu já administrava os patrimônios da família. Decidi, então, abrir uma imobiliária. Fiz um curso no Rio de Janeiro, e deu certo".
Cursos em Juiz de Fora |
Juiz de Fora oferece o curso para Técnico em Transações Imobiliárias (TTI), no Colégio Técnico Universitário (CTU). Por ano, formam, em média, 50 alunos. O curso é recomendado para quem tem 18 anos e 2º grau completo. E antes de ingressar, o interessado tem que passar no processo seletivo com provas de Matemática, Português, Física, Química, Biologia, Geografia e História.
Por enquanto, Juiz de Fora não oferece nenhum outro curso. Mas grandes centros como Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo podem ser uma das opções. O delegado do CRECI/JF, Rogério Nunes (foto ao lado) diz que a cidade precisa, cada vez mais, de pessoas qualificadas. "Ainda existem falsos corretores circulando pelas ruas. Mesmo com a fiscalização, fica complicado impedir a atuação destas pessoas", comenta.
A Universo, de Juiz de Fora, pretende lançar o curso superior de Gestão de Negócios Imobiliários. Para isso, precisa ter um número mínimo de alunos interessados. O estudante que obtém um certificado de conclusão do ensino superior, em dois anos.
Entre as opções de mercado de trabalho estão empresas imobiliárias, administradoras e despachantes imobiliários, corretoras de imóveis, empresas de classificados de imóveis, empresas de loteamento e planejamento imobiliário, empresas de consórcios imobiliários, cartórios de registros de imóveis e construtoras.
Salário |
O salário de corretor de imóveis depende exclusivamente de suas vendas. O profissional não tem salário fixo, e sim, comissão. O delegado Nunes garante que, com dois anos de trabalho já é possível, por exemplo, o profissional adquirir um carro próprio.
As comissões variam de acordo com o imóvel vendido. Conheça alguns valores.
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Credencial de corretor |
Segundo o fiscal responsável por Juiz de Fora, Reinaldo Jorge Loureiro Fontes (foto ao lado), seria mais fácil identificar os falsários, se os clientes exigissem a apresentação de credencial.
O corretor é um profissional autônomo, mas que possui carteira de identidade (verde) e profissional (vermelha) específicas de corretor (fotos abaixo). "É muito importante exigir a credencial. O fiscal não pode autuar ninguém na rua, exceto se o denunciante estiver ao lado do fiscal como testemunha", diz Fontes.
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