Sexta-feira, 1 de abril de 2011, atualizada às 11h54

Crescimento das áreas empresarial e habitacional de JF requer expansão da oferta de energia

Da Redação
Foto do encontro

O crescimento das áreas empresarial e habitacional de Juiz de Fora demanda a expansão da oferta de energia elétrica na cidade. A constatação foi feita pelo prefeito de Juiz de Fora, Custódio Mattos, em reunião com membros da presidência e da diretoria da Companhia de Energia de Minas Gerais (Cemig), realizada na noite da última quinta-feira, 31 de março.

Mattos debateu o que chamou de "salto de demandas" por energia de Juiz de Fora, citando as empresas com obras adiantadas de instalação na cidade, além da expansão de empreendimentos já instalados. O aumento no número de residências — principalmente impulsionado pelo programa Minha Casa, Minha Vida, que está construindo 2.632 novas moradias na cidade — também sustentou a argumentação do prefeito.

O presidente da Cemig, Djalma Bastos de Morais, informou que trabalhará junto com a Prefeitura para a realização dos projetos necessários para modernizar a cidade. Ele anunciou, ainda, o projeto de construção da Subestação nº 8, que ficará na Cidade Alta e abastecerá aquela região, em plena expansão. A previsão é que as obras comecem no início de 2012.

Rio Branco com nova iluminação

A necessidade de ser adequada a iluminação da avenida Rio Branco, graças à realização da obra de revitalização da via, orçada em R$ 10 milhões, foi mais um ponto abordado na reunião. Mattos mencionou a intenção de serem conciliados os cronogramas de asfaltamento e remodelação dos canteiros, com a nova iluminação, para que as obras caminhem juntas. O projeto prevê um sistema especial de rede subterrânea, postes com altura abaixo das copas das árvores da avenida — a fim de não haver problemas de choques e sombras —, além de iluminação para pedestres.

Investimentos na Mantiqueira

Durante a reunião, a Cemig apresentou ainda os investimentos em infraestrutura realizados na região da Mantiqueira. O diretor de Distribuição e Comercialização da companhia, José Carlos Mattos, afirmou que, em 2010, foram investidos R$ 3 milhões na ampliação da capacidade do sistema e R$ 8 milhões na manutenção e da reforma da capacidade instalada. Os investimentos garantiram, em 2010, uma redução de 1,12 horas no tempo de restabelecimento de energia, com interrupção de energia por consumidor ficando 8% menor do que a apresentada em 2009.

Os textos são revisados por Thaísa Hosken