Segunda-feira, 1º de dezembro de 2008, atualizada às 13h

Dia Mundial de Combate à Aids alerta para aumento da doença em pessoas com mais de 50 anos



Daniele Gruppi
Repórter

O Dia Mundial de Combate à Aids é comemorado nesta segunda-feira, dia 1º de dezembro. Em Juiz de Fora, estão programadas várias atividades para conscientizar a população. Este ano, o foco são as pessoas acima dos 50 anos.

Segundo o coordenador do programa municipal de combate a AIDS da Prefeitura de Juiz de Fora, Rodrigo Almeida, o número de casos da doença na faixa etária aumentou na cidade, de 39, entre os anos de 1986 e 1996, para 137, de 1996 a 2008.

Para Almeida, um dos principais fatores atribuídos ao crescimento da incidência da doença é o aumento de uso de medicamentos para a difusão erétil, que aumentou a vida sexual ativa do público-alvo da mobilização.

Dados do Ministério da Saúde apontam que 70% da população acima dos 50 anos têm vida sexualmente ativa e desses apenas 22% usam preservativos. "A proposta da campanha é tentar mudar o hábito da população."

Atividades

stand da campanha contra AIDS Na rua Halfeld, em frente ao Cine-Theatro Central, foi montado um stand em que técnicos do Programa de DST/Aids capacitados em prevenção e voluntários fazem a distribuição de preservativos e folderes com informações sobre as formas de contágio e prevenção.

Além do trabalho educativo, há o multirão de testagem, incentivando a realização do exame de HIV, hepatites virais e sífilis. No stand, os interessados fazem a triagem e depois são encaminhados para o PAM-Marechal, onde é feita a coleta. Almeida afirma que em cinco dias sai o resultado e ressalta que o procedimento é sigiloso.

A iniciativa inclui ainda vacinação contra rubéola e aferição da pressão arterial . Além de uma feira de artesanato e exposição de trabalhos e produtos das Ong’s Aids JF, está agendada uma apresentação dos integrantes do Grupo Casa de capoeira e cultura hip-hop As atividades iniciadas às 9 h, estendem-se até as 18 h.

Aids: Formas de contágio
  • Sexo oral sem proteção;
  • Sexo vaginal sem camisinha;
  • Sexo anal sem camisinha;
  • Uso de seringa e agulha por mais de uma pessoa;
  • Transfusão de sangue contaminado;
  • Da mãe contaminada para o filho durante a gravidez, parto ou amamentação;
  • Instrumentos que furam ou cortam não esterelizados.
  • * Fonte: Ministério da Saúde