profissionais e como lidar com a profiss?o em fam?lia |
Fernando Rocha
Rep?rter
26/01/06
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O que voc? vai ser quando voc? crescer? ? bem prov?vel que algu?m j? tenha ouvido esta pergunta quando crian?a, n?o ? verdade? E, normalmente, as respostas variaram ao longo dos anos. Entretanto, algumas pessoas decidem o seu futuro profissional baseadas em exemplos que est?o dentro de casa.
"Meu pai herdou do pai dele e passou isso para mim, e dois dos meus irm?os," afirma Jos? de Sousa e Silva, ou Z? das Moringas (foto ao lado), assim como ? conhecido este oleiro. "O que Deus faz com o homem o oleiro tenta fazer com o barro. Ou seja, a gente d? forma a um monte de barro, assim como Deus d? vida ao homem que ? um monte de carne," reflete Z? das Moringas, hoje com 67 anos e desde os 15 trabalhando com cer?mica.
Z? das Moringas afirma: "o of?cio ? pesado e n?o ? f?cil de se ensinar," e vai al?m ao comentar "meu pai ensinou igual para todos, mas cada um de n?s faz cer?mica de um jeito", diz.
O que levou Z? das Moringas a ser oleiro "foi o contato com o trabalho do meu pai, al?m da falta de op??o profissional da ?poca". Entretanto, "gosto do que fa?o, porque o que eu fa?o ? arte", diz categoricamente sobre a profiss?o que j? h? duas gera?es est? na fam?lia.
Decis?o pela pol?tica |
"Cresci vendo as obras do meu pai, gostava de empreendimentos e isto, para mim, foi um incentivo", relembra ao falar de sua primeira profiss?o.
J? o gosto pela pol?tica o vereador deve "ao trabalho no diret?rio acad?mico da Faculdade de Engenharia da UFJF e ao conv?vio com o meu pai e seus amigos pol?ticos."
"Pai m?dico quer ter filho m?dico?" |
Geraldo Ant?nio fala "que as dificuldades de um m?dico hoje s?o muitas e por isso eu n?o estimulei a minha filha ser m?dica. Mas, depois que ela decidiu o que queria ser, eu respeitei e acatei a decis?o dela", conta.
Perguntado se o sobrenome ajuda na profiss?o, adverte: "ningu?m cobrou de mim nada a mais, porque, at? ent?o, eu era o ?nico m?dico da fam?lia. Agora, ela mesmo que indiretamente, ? cobrada; pelo seu trabalho e por ter um pai profissional na mesma ?rea".
Geraldo Ant?nio disse ainda: "os m?ritos por ela ser m?dica s?o todos dela e fico satisfeito por ela ter chegado onde chegou com seus pr?prios esfor?os".
O ginecologista diz que o importante ? o respeito e conta um caso sobre pais que obrigam filhos a seguirem esta ou aquela profiss?o, "eu j? vi uma pessoa no dia da cola??o de grau entregar o diploma de m?dico para o pai e dizer: 'voc? n?o queria o diploma? Est? aqui o seu diploma, agora eu vou cuidar da minha vida".
Chamado de Deus |
"Eu nunca fui obrigada a ser pastora, o exemplo de casa, com certeza foi muito importante. Mas, acredito que s? estou nisso por um chamado de Deus", ressalta.
Mesmo com todas as dificuldades e do "peso da responsabilidade" em ser pastora, ela comenta que "vale muito a pena," e cita um vers?culo b?blico para justificar a sua escolha: "a sua descend?ncia ser? poderosa na terra; a gera??o dos retos ser? aben?oada."
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