SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Até esta terça-feira (9), haviam sido registradas 12 candidaturas com o nome social. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) abriu essa possibilidade pela primeira vez em 2018, quando 29 candidatos e candidatas transgênero fizeram a opção.
Nome social é aquele pelo qual as pessoas decidem ser chamadas de acordo com a sua identidade de gênero.
O número poderá ser maior, já que o prazo para o registro se encerra em 15 de agosto. Até o momento, 11.179 candidatos já se inscreveram na Justiça Eleitoral, o que equivale a pouco mais de um terço das 29.085 candidaturas em 2018. Desses, 7.436 são homens e 3.743, ou 33%, são mulheres.
Os partidos com mais candidatos até o momento são o União Brasil, com 951, o PL, com 720 e o Podemos com 635. A federação PT, PC do B e PV tem 827 inscritos.
Dos registros com nome social, 10 são de candidatos a deputado federal. São eles: Rafaela Esteffans (MDB-AP), Marcelo Evangelista (PL-BA), Camila Parker (PV-BA), Julian Tacanã (PSOL-MT), Célia Araújo (Novo-RJ), Soninha de Quintino (PSD-RJ), Natasha (PSOL-RS), Deya Pinheiro (União-RS), Léo Aquilla (MDB-SP) e Jacque Chanel (PT-SP).
Os deputados estaduais com nome social na urna são Faby Gomez (PSOL-RS) e Bruna Riquelme (PDT-MS), que disputa um mandato coletivo.
O TSE autorizou o uso no nome social na urna em março de 2018, em uma consulta protocolada pela então senadora Fátima Bezerra (PT-RN). O relator foi o ministro Tarcísio Vieira, hoje, advogado do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Na ocasião, ele declarou que um dos objetivos fundamentais da República brasileira é promover o bem de todos "sem preconceito de origem, raça, sexo, cor idade ou quaisquer outras formas de descriminação". "É imperioso avançar e adotar medidas que denotem respeito à diversidade, ao pluralismo, à subjetividade e à individualidade como expressões do postulado supremo da dignidade da pessoa humana", disse.
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