A flexibilização do uso de máscaras nos espaços físicos da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) avançou nessa quarta-feira (17). A decisão de tornar o uso do equipamento de proteção individual facultativo partiu de uma avaliação do Comitê de Monitoramento e Orientação de Conduta da UFJF sobre o Covid-19. O procedimento foi adotado após a divulgação da portaria municipal que torna menos rígida a utilização das proteções faciais em Juiz de Fora. A Portaria/SEI 1266, assinada pela vice-reitora Girlene Alves da Silva, estabelece o uso facultativo das máscaras nos ambientes acadêmicos e administrativos da instituição, com exceção daqueles relacionados à saúde.
Os critérios usados no embasamento da orientação seguem o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos – referência sobre a conduta em caso de doenças infecciosas no mundo – e aprovados pelo Conselho Superior (Consu).
Segundo a UFJF, dados como o número de novos casos de Covid-19 em Juiz de Fora e o quantitativo de internações são as informações que norteiam a decisão. Nas últimas semanas, conforme a Universidade, já havia um quadro propício para a flexibilização. No entanto, a portaria municipal que obrigava o uso em determinados espaços foi respeitada e, em função disso, a utilização nas dependências da instituição foram mantidas.
Com a orientação da Prefeitura, a UFJF entendeu que a utilização de máscaras pode ser facultativa na maior parte dos espaços. O uso permanece obrigatório para estudantes, servidores e usuários apenas em locais que oferecem serviços de assistência à saúde, como o Hospital Universitário, as clínicas odontológicas e na Farmácia Universitária.
Além dos espaços de saúde, é recomendável que pessoas que frequentam o campus que estejam com sintomas respiratórios adotem cuidados. Em caso de confirmação de Covid-19, por exemplo, o indivíduo deve ser afastado imediatamente para conter o avanço da doença. Já para pessoas que apresentem sintomas, como tosse, coriza, febre e outros, a indicação é que mantenham a utilização das máscaras para evitar o contágio de outros vírus respiratórios que podem causar infecções e espalhá-los.
O Comitê de Monitoramento permanece acompanhando o cenário epidemiológico da cidade e pode recomendar outras medidas, no caso de modificação do cenário em relação à proliferação do vírus na cidade.
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