A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu a investigação que apurou o suposto golpe envolvendo a venda de planos de saúde, em Juiz de Fora. Quatro investigados foram indiciados, entre eles, uma mulher, de 44 anos, e o marido dela, de 48 anos, suspeito de praticarem estelionato – na modalidade de crime continuado-, falsidade ideológica e uso de documento falso.
Conforme informações do titular da 3ª Delegacia de Polícia Civil, delegado Rodolfo Rolli, também houve indiciamento de outras duas mulheres, de 32 e 38 anos, suspeitas de serem coautoras do crime de estelionato, já que teriam auxiliado na prática delituosa. Após levantamentos realizados pela PCMG, foi descartada a participação de dois supostos funcionários de uma cooperativa da cidade.
Investigações apontaram que a suspeita fazia divulgações de que vendia planos de saúde e, após a procura de interessados, acabava firmando contratos com as vítimas, no entanto, posteriormente, não efetuava o pagamento de boletos dos planos. O esquema também contou com a participação dos outros três envolvidos.
Ainda de acordo com o delegado, a prática criminosa teria causado prejuízo de, aproximadamente, R$600 mil às vítimas que procuraram a unidade policial. Segundo ele, existe o total de mais de 100 vítimas, entre elas, 60 em Juiz de Fora. “Temos também vítimas em cidades vizinhas, como Ubá, Guarani e Santos Dumont, mas também no estado do Rio de Janeiro”, finaliza.
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