Em coletiva de imprensa concedida pela Polícia Civil nessa quinta-feira (23) foram apresentados detalhes sobre o assassinato de um homem após uma discussão em um bar no Bairro Santa Efigênia, no dia 17 de outubro de 2022. Dois suspeitos, de 21 e 28 anos foram presos nessa quarta-feira (22) por meio de uma ação do Grupo de Resposta Rápida (GRR) da 1ª Delegacia Regional em Juiz de Fora – unidade pertencente ao 4º Departamento, no Bairro Santa Luzia.
De acordo com o delegado titular da pasta, Samuel Nery, o auxílio da família e dos advogados foi preponderante para o êxito da investigação. “Isso demonstra que a segurança pública é um dever do Estado, mas é responsabilidade de todos. Demonstra também que uma outra faceta da advocacia atuando em prol das vítimas.”
Ainda de acordo com o responsável pelo caso, chamou a atenção ver nos autos a barbárie. “Mesmo eu que estou acostumado a lidar com o crime, fiquei chocado ao ver que uma pessoa foi morta à pedradas. O fato foi totalmente bárbaro”, comentou o delegado. Ele explicou que o homicídio foi cometido a troco de nada. O autor tem passagens por outros crimes. Tanto ele, quanto a vítima fizeram ingestão de bebidas alcoólicas.
O alvo, no momento do ocorrido, tinha a capacidade psicomotora alterada. “Se aproveitando disso, covardemente, ele tacou uma pedra na cabeça da vítima. Ela veio a cair no chão e, a partir daí, ele continuou apedrejando ela até a morte. No laudo cadavérico, na necropsia, a morte é clara por traumatismo craniano. Então, imagina a dor e o sofrimento que essa vítima teve ao ter sua vida retirada por esse autor.”
A equipe conseguiu reunir elementos informativos importantes, testemunhas decisivas, mesmo o autor tendo negado, as provas são robustas de que o fato aconteceu, conforme o delegado. “Com base em uma discussão que ocorreu em um bar, o autor não gostou e aí jogou junto com outro comparsa e eles atacaram a vítima covardemente. Conseguimos entender o arcabouço da motivação, a autoria e elementos importantes. Agora vamos submeter a investigação ao Ministério Público, para que ele avalie e veja se propõe ou não ação penal.Nós acreditamos que é preciso sim, mas pode envolver uma complementação porque há a suspeita do envolvimento de outro indivíduo.”
O relatório final da investigação deve ser encaminhado para o Ministério Público e para o Judiciário até a próxima semana..
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