Uma coluna de fumaça em vegetação notada pela Guarda Municipal na quarta-feira (12), foi combatida perto da Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB) no Bairro Teixeiras, Zona Sul, para que as chamas não atingissem o Parque da Lajinha. Ocorrências como essa são comuns na época, em função do tempo seco. Com esse cenário, conforme a Guarda Municipal, desde o início de julho, foram intensificados os patrulhamentos preventivos em áreas de preservação ambiental.
Conforme a subcomandante da Guarda, Elaine Silva, o reforço do patrulhamento é feito por meio de rondas rotineiras, executadas pela equipe da supervisão de Proteção Ambiental da Guarda. Entre as áreas atendidas, estão as margens do rio Paraibuna, o Morro do Imperador, a Reserva Biológica (Rebio) Poço d’Anta, a Unidade de Conservação (UC) do Parque da Lajinha, o Parque Municipal, o Museu Mariano Procópio, Áreas de Proteção Permanente (APPs) Terras Altas, Pedras Preciosas e Bandeirantes; Áreas de Proteção Ambiental (APAs) do Bairu, Vale Verde, São Damião, Santa Cândida, Verbo Divino.
A Guarda lembra que causar danos ambientais à saúde humana, provocar incêndio em área urbana é crime. De acordo com o artigo 250 do Código Penal, atear fogo sem autorização do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), do Instituto Estadual de Florestas (IEF) ou demais órgãos competentes é crime ambiental e pode render penalidades administrativas, multas e até reclusão de seis meses a quatro anos. Já a lei de crimes ambientais-9.605/98, em seu artigo 54 estabelece que causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a destruição significativa da flora, pode gerar pena de reclusão de um a quatro anos, mais multa.
Pequenos focos de incêndio causam grandes riscos, como acentua o órgão. Devido ao período de estiagem, em que as taxas de umidade do ar são reduzidas, a propagação de incêndio em áreas de cobertura vegetal, já secas, é potencializada. Uma simples ponta de cigarro, um resto de fogueira ou a prática de colocar fogo em lixo e terrenos baldios. A queimada em área urbana é proibida. A perda do controle pode gerar danos como incêndios florestais, com destruição da flora e da fauna e até perda de vidas humanas.
A corporação da Guarda conta com profissionais treinados, pelo Corpo de Bombeiros Militar para a atuação em brigada de incêndio florestal, já tendo atuado em diversas ocorrências desta natureza. A atividade compreende apoio em controle de focos de incêndio em áreas de preservação ambiental da cidade.
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Queimada
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