Apenas um roubo foi registrado pela 4ª Região de Polícia Militar (RPM) em Juiz de Fora entre a sexta-feira (9) e a terça-feira (13), período que compreende o carnaval de 2024, o que representa uma redução de 90,9% no número de ocorrências dessa natureza no mesmo período de 2023, quando foram notificados 11 casos de crimes violentos na cidade. O número de homicídios foi zerado. Em 2023 ocorreram três assassinatos. 

O número de furtos também reduziu: de 74 em 2023, para 36 em 2024, o que implica em uma queda de 51,35%. "Com grande satisfação afirmamos que conseguimos resgatar o carnaval de paz, de muita segurança. Estivemos em todos os blocos e Escola de Samba, não registramos nenhum crime violento, lembrando que os crimes violentos são: homicídios consumados, homicídios tentados, roubos, extorsões, estupros. Nenhum fato grave, nem em Juiz de Fora, nem em nenhum dos outros 86 municípios da região", avalia o major Alexandre Barbosa Antunes, chefe da Agência Regional de Comunicação da 4ª Região de Polícia Militar. 

A redução também aconteceu na região. No campo de atuação da 4ªRPM, que compreende 86 Municípios no entorno de Juiz de Fora, houve queda no registro de crimes violentos da ordem de 47,06%, de 34 casos em 2023, para 18 em 2024, assim como o número de homicídios consumados, que diminuiu de seis casos em 2023, para quatro casos em 2024 e o número de furtos, que de 187 no ano passado, reduziu a quase metade, chegando a 94 este ano. 

Outro resultado destacado pela PM foi o aumento na apreensão de drogas e no número de prisões por tráfico, tanto em Juiz de Fora, quanto nas cidades da região. Em Juiz de Fora houve aumento de 160% com 10 prisões/apreensões em 2023 e, 26 em 2024, enquanto na região, foram 38 prisões/ apreensões em 2023 e 48 em 2024, alcançando aumento de 26,32%. 

Ostensividade como estratégia 

O resultado positivo, conforme o major Alexandre Barbosa Antunes, é fruto de uma soma de fatores. Entre eles, manter as equipes da Polícia Militar em pontos em que os foliões pudessem vê-las e de onde os policiais pudessem ter uma visão abrangente do público. 

"Com grande satisfação afirmamos que conseguimos resgatar o carnaval de paz. Agradecemos a cada cidadão que compareceu com a intenção de realmente se divertir, de promover a paz, trazer tranquilidade", avaliou. "Utilizamos algumas estratégias no policiamento que deram certo. Elas vão continuar sendo empregadas nos grandes eventos da região. Nossa estratégia foi: visibilidade. Ver e ser visto. Policiamento usando posto de observação móvel. Policiais em cima das caminhonetes bem próximos ao público. Utilizamos drones para acompanhar a movimentação dos foliões e utilizamos patrulhamento aéreo, através do Pegasus. Nossa estratégia principal foi a ostensividade, afirmar a presença da para garantir a segurança de cada folião".

Um dos pontos de destaque citados pelo major foi o sábado de carnaval (10), quando aconteceu o retorno do desfile da Banda Daki e também o Bloco da Benemérita, na Praça Antônio Carlos, com grande concentração de pessoas no Centro. "Ou seja, ao final de um desfile, teríamos o bloco iniciando na Praça, ou seja, aquele público se somaria e permaneceria. Então, fizemos um planejamento pensando nisso. No mesmo dia, ocorreram os desfiles das Escolas de Samba na Avenida Brasil, todos os eventos transcorreram com tranquilidade", concluiu o major. 

Acessa.com/Petterson Marciano - Major Alexandre Barbosa Antunes, chefe da Agência Regional de Comunicação da 4ª Região de Polícia Militar

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