Em assembleia geral híbrida, realizada nessa terça-feira (27) com a participação de mais de 260 pessoas, os Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), abrangendo Juiz de Fora e Governador Valadares, e do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG), incluindo a reitoria, Juiz de Fora e Santos Dumont, aprovaram o indicativo de greve para o dia 11 de março.
Segundo os organizadores do movimento, a data segue orientação da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra). A deliberação contou com apenas uma abstenção e nenhum voto contrário. A deflagração oficial ocorrerá em uma nova assembleia da categoria, marcada para o próximo dia 7 de março na UFJF e na mesma semana no IF Sudeste MG.
Objetivo
O principal objetivo do movimento é pressionar o governo em defesa da reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE). Desde outubro do ano passado, a Fasubra e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) apresentaram uma proposta de reestruturação ao Ministério de Gestão e Inovação (MGI). No entanto, apenas no último dia 22, quinta-feira, foi realizada a 3ª Mesa Específica e Temporária, sem resposta do governo federal às demandas das entidades sindicais.
"Além disso, o governo reafirmou a política de reajuste zero para a categoria em 2024 e propôs um aumento de 9% dividido em dois anos (2025 e 2026), o que está consideravelmente abaixo da recomposição das perdas inflacionárias acumuladas nos últimos anos", destacou o movimento.
Diante deste impasse, a assembleia reconheceu a necessidade de intensificar a mobilização rumo à greve geral. Segundo Flavio Sereno, coordenador geral do SINTUFEJUF, a chave para as conquistas é a mobilização contínua durante a greve e a pressão interna junto aos reitores para respeitarem o movimento. Flávio enfatiza que a greve vitoriosa depende da mobilização. Ele ressaltou que, nesse contexto, a greve se torna uma ferramenta poderosa para pressionar o Ministério de Gestão e Inovação (MGI) na disputa de orçamento e direcionar recursos de forma a valorizar os TAEs, reconhecendo assim sua importância fundamental para o funcionamento das instituições de ensino superior.
Neste sentido, o coordenador lembrou que a reestruturação da carreira ocupou o terceiro lugar na plataforma de participação da população, Brasil Participativo, sendo a mais votada da área de educação do país.
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