Nesta segunda-feira (6), os trabalhadores da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF) paralisaram as atividades. O principal objetivo da greve é pressionar a empresa a negociar o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) nos anos de 2024 e 2025. O movimento, que ocorre em todo país, atinge as unidades do HU Dom Bosco, Santa Catarina e o Centro de Apoio Psicossocial (Caps).

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Ativos, Aposentados e Pensionistas do Serviço Público Federal no Estado de Minas Gerais (Sindsep-MG), os grevistas estão há mais de 60 dias sem acordo. Além disso, após sete rodadas de negociação, na última terça-feira (30), a Ebserh apresentou uma proposta de reajuste de 2,50%, condicionada à assinatura de um acordo válido por dois anos, de 2024 a 2026. Com isso, em 2024, o reajuste valeria 2,50%; porém, em 2025 e 2026, os trabalhadores receberiam 80% do Índice de Preços ao Consumidor (INPC). "Ou seja, assinariam um acordo 'no escuro', uma vez que não saberiam qual seria o índice do período", explica o Sindicato por meio de nota.

Além do interesse em renegociar o ACT, os funcionários também desejam se reunir com a gestão das unidades hospitalares para tratar da construção das escalas de trabalho e da manutenção dos serviços essenciais e inadiáveis à população. Para isso, representantes do Sindicato e do Comando de Greve enviaram, na última sexta-feira, dia 3, um comunicado à superintendência de Juiz de Fora.

Ainda na sexta, as entidades representativas dos empregados receberam um comunicado de uma audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST), marcada para esta segunda-feira.

A reportagem entrou em contato com a Ebserh e com a UFJF, porém não recebeu retorno sobre a paralisação até a publicação desta matéria.

Governo - HU/UFJF Santa Catarina

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