Na noite dessa segunda-feira (5), Charlles Evangelista foi lançado como candidato a prefeito de Juiz de Fora durante uma convenção do Partido Liberal (PL) realizada na Câmara Municipal de Juiz de Fora (CMJF). A reunião contou com a presença do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro por meio de videoconferência.
Durante a convenção, o pastor Gilmar Garbero foi anunciado como candidato a vice-prefeito, e 24 pré-candidatos a vereadores foram apresentados, sendo nove mulheres e 15 homens.
Após os anúncios, o ex-presidente Bolsonaro confirmou sua vinda a Juiz de Fora em 6 de setembro para o lançamento da campanha de Charlles a prefeito. Para ele, que considera ter renascido no dia em que sofreu um atentado durante um comício de sua campanha eleitoral para a presidência, a data marca seis anos do seu "nascimento". Além disso, durante a conferência, ele reforçou alguns pontos considerados importantes para o partido: "O PL não pode ter qualquer coligação com o PT, afinal de contas o PT apoia o regime do Maduro [...] e quem apoia o PT está apoiando o que acontece lá fora. [...] Sabemos a dificuldade de enfrentar quem tem a máquina na mão, mas esses desafios temos que encarar [...]", afirmou.
Evangelista, que conta com apoio de partidos como PRD (fusão do Patriotas e do PTD) e PMN, tem a intenção de abordar questões antigas da cidade, apresentando soluções inteligentes e eficientes, com total transparência, sempre focando no bem-estar social. Dentre as pautas, ele defendeu a criação de um hospital para a mulher: "A grande maioria dos municípios do tamanho de Juiz de Fora tem um hospital da mulher, [mas] em Juiz de Fora e não tem. A mulher chega no HPS toda arrebentada, machucada, ensanguentada, muitas das vezes é julgada, porque as pessoas estão sentadas ali [...] e julgam que 'se apanhou, é porque mereceu, deve ter feito alguma coisa, ninguém apanha à toa', ou seja, um verdadeiro absurdo. A maioria das mulheres, muitas das vezes, se recusam a ir para o HPS ou para uma UPA, porque todo mundo vai ficar sabendo que ela sofreu uma agressão. E a maioria das cidades do polo de JF são cidades que têm um hospital da mulher para poder receber e amparar a mulher, não somente com relação à violência doméstica, mas para um exame preventivo do colo do útero, de mama, para poder amparar a família quando ela sofre um tipo de violência."
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