O comerciante de 61 anos preso no último sábado, 25, acusado de injúria racial contra o funcionário de um restaurante do Cascatinha Country Club, na zona sul de Juiz de Fora, foi suspenso, preventivamente, por 30 dias de frequentar as dependências do clube.
Segundo o presidente do Cascatinha, José Luiz Lacerda, “as situações internas são regidas pelo Estatuto Social, que prevê punições e expulsão para problemas disciplinares.
Deste modo, corre o processo na justiça independente do processo interno que é julgado com base na ocorrência interna pela Comissão disciplinar.
Como o caso é grave, está sendo feita a suspensão preventiva que é aplicada imediatamente, enquanto corre o processo disciplinar que definirá a punição, que pode ser a expulsão”, concluiu.
Enquanto isso, a Comissão disciplinar terá tempo para julgar os atos do associado.
Segundo o boletim de ocorrência, a vítima contou que estava trabalhando na cozinha do clube quando foi abordada pelo acusado, que bastante exaltado teria reclamado de um pedido feito por ele usando as seguintes expressões: “Você não sabe ler, não? ”; “chama esse negro aí”; “Ele é que cor? Preto ou não é? ”.
Ainda segundo o relato, o homem acusado de injúria racial ainda tentou entrar na cozinha, mas foi impedido pela cozinheira, que testemunhou a discussão e relatou à Polícia o que ouviu.
Os seguranças do clube foram até o restaurante e o acusado foi detido até a chegada da PM, que o encaminhou à delegacia para responder pela acusação de crime de injúria racial, fato tipificado no artigo 140 do decreto lei 2848/40.
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