Ansiedade é uma resposta natural do corpo ao estresse e ao perigo e atinge mais de 58 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
Quando estamos diante de situações desafiadoras, o organismo se prepara para a ação, liberando hormônios como o cortisol e a adrenalina. Isso pode resultar em sentimentos de apreensão, medo ou preocupação, que, em doses apropriadas, são adaptativos e nos mantêm alertas.
No entanto, quando a ansiedade ultrapassa os limites do que é saudável, se manifesta de maneira física, emocional e comportamental. Por isso, é importante reconhecer que a ansiedade não se limita apenas a preocupações mentais, mas se manifesta de várias formas físicas.
Estar atenta(o) aos sinais é o primeiro passo para lidar com esse transtorno de humor, que afeta mais mulheres do que homens em todo o mundo.
Os sinais físicos da ansiedade podem variar de pessoa para pessoa, mas alguns são amplamente reconhecidos, como palpitações e os batimentos cardíacos acelerados, uma resposta direta do corpo ao estresse agudo.
A tensão muscular é outra manifestação comum, frequentemente resultando em dores nas costas, pescoço e ombros. Além disso, a respiração torna-se superficial e rápida, às vezes causando tonturas e a sensação de falta de ar.
A relação entre ansiedade e problemas gastrointestinais é também bastante comum, provocando a situações como dor de estômago, náusea e diarreia.
A ansiedade também provoca distúrbios do sono, causando um intenso desafio para pessoas que não conseguem controlar essa situação. Dores de cabeça tensionais são frequentemente desencadeadas pela ansiedade, agravando ainda mais o quadro.
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), abordagem com a qual trabalho em meus pacientes no consultório, é um caminho eficaz para se aprender a lidar com a ansiedade, tanto em seu aspecto emocional quanto físico.
Não existe uma cura para este transtorno, mas é possível viver muito além da ansiedade. Com acompanhamento profissional de uma psicóloga, em alguns casos, até mesmo de um psiquiatra, é possível chegar ao tratamento adequado para cada pessoa e, dessa forma, garantir uma rotina mais saudável com qualidade de vida.
E, não custa lembrar que a busca por ajuda especializada não é sinal de fraqueza, mas sim um ato de autocuidado e autoconhecimento. A ansiedade pode ser desafiadora, mas com apoio e compreensão, é possível aprender a enfrentá-la e retomar o controle sobre a vida.
Para mais orientações sobre como lidar com a ansiedade, ter mais autoestima, melhorar seus relacionamentos, combater o estresse, ter mais saúde emocional e garantir mais saúde mental, me siga no perfil do instagram @telmaelisa.psi e aqui nesta coluna todas às quintas-feiras.
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