Ela se manifesta quando alguém se torna excessivamente ligado a outra pessoa, baseando sua própria felicidade e bem-estar nas ações e respostas dessa pessoa.

Isso pode ocorrer em amizades, relacionamentos amorosos ou até mesmo com membros da família. É essencial reconhecer que a dependência emocional pode ser superada com a ajuda de estratégias psicológicas eficazes.

O tema é tão importante que já virou tema de palestras que ministrei em Juiz de Fora, e que sempre tenho grande procura em consultório para esclarecimento de dúvidas.

Ao iniciar o processo terapêutico, explico aos meus pacientes em consultório, que um dos primeiros passos para lidar com a dependência emocional é a conscientização.

É fundamental identificar os sinais, como a constante necessidade de aprovação, medo do abandono e a tendência de negligenciar suas próprias necessidades em prol dos outros.

Ao compreender esses padrões de comportamento, é possível começar a trabalhar neles de maneira construtiva.

E, com ajuda das técnicas disponibilizadas pela Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), abordagem pela qual eu trabalho, que auto para tratar a dependência emocional.

A TCC ajuda os indivíduos a examinar e reestruturar seus pensamentos disfuncionais e crenças autodepreciativas.

Através da TCC, meus pacientes conseguem aprender a construir uma autoestima mais saudável e a desenvolver habilidades de comunicação eficazes, o que é essencial para estabelecer relacionamentos mais equilibrados.

Além da terapia, é crucial estabelecer limites saudáveis. Isso envolve aprender a dizer "não" quando necessário e a equilibrar o tempo e a atenção dedicados a outras pessoas com o autocuidado.

A independência emocional não significa se isolar, mas sim manter um equilíbrio entre a conexão com os outros e a preservação da própria identidade e felicidade.

E o que sempre reforço aos pacientes é que superar a dependência emocional é um processo gradual e desafiador, mas também incrivelmente gratificante.

E, para isso, não bastam apenas o meu esforço e conhecimentos. É preciso ter o comprometimento em estabelecer relacionamentos saudáveis e autoestima positiva.

É possível alcançar um estado de uma saúde emocional de qualidade e uma vida mais satisfatória. Acredite. Faça terapia!

Para mais orientações sobre como lidar com a dependência emocional, ansiedade, ter mais autoestima, melhorar seus relacionamentos, combater o estresse e garantir mais saúde mental, me siga no perfil do Instagram @telmaelisa.psi e aqui nesta coluna todas às quintas-feiras.

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Telma Elisa

Saúde Mental

Psicóloga e também jornalista, formada pela UFJF, Telma Elisa é especialista em comunicação assertiva e não-violenta, também pós-graduanda em Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) pela PUC. Tem competência para te ajudar a lidar com ansiedade, relacionamentos, transtornos, e a desenvolver habilidades sociais para que seja possível levar uma vida mais plena.

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