Você já se perguntou o que realmente te motiva? O que faz com que você se sinta tão envolvido em uma atividade a ponto de perder a noção do tempo, como uma criança que brinca com blocos de montar e se entrega completamente à tarefa, sem esperar recompensas ou temer punições?
Na coluna desta semana, resolvi trazer explorações sobre as diferentes facetas da motivação e como se pode descobrir o que realmente acende nosso entusiasmo e nos impulsiona a viver plenamente.
Assim como essa criança que citei acima, todos podemos nos empolgar a ponto de esquecer as horas. São momentos de plena presença e fluidez, mas nem sempre são fáceis de encontrar. Frequentemente, nos sentimos desmotivados, lutamos para levantar da cama e enfrentar o dia. A chave para uma vida plena está na motivação, essa energia e entusiasmo que nos impulsionam. Mas o que é a motivação e onde podemos encontrá-la?
A motivação é o impulso que nos move, que nos leva à ação. Historicamente, nossa motivação mais básica é a sobrevivência: comer, beber, descansar e nos proteger.
Com as necessidades básicas satisfeitas, entramos numa outra fase da motivação: a política das punições e recompensas. Fez algo produtivo? Recebe uma recompensa. Não atingiu os resultados? Vem a punição. Embora esse sistema ainda seja muito usado, especialmente em ambientes corporativos, ele pode limitar nossa criatividade e entusiasmo a longo prazo.
Para atividades mais complexas e criativas, precisamos daquela motivação que vem de dentro. Aquela que nos faz fazer algo pelo simples prazer da atividade, sem esperar recompensas externas.
As tarefas são desafiadoras, mas não impossíveis. É como um jogo bem equilibrado, onde o desafio é na medida certa para nos manter engajadas.
Infelizmente, muitas vezes nos afastamos de nossas inclinações naturais desde a infância. A sociedade e as obrigações nos empurram para longe de nossos talentos e paixões. E, assim, a vida pode se tornar menos gratificante, aumentando o risco de depressão e outras doenças.
Mas, e aí? Como mudar essa situação?
O primeiro passo é se perguntar: "O que me motiva?". Não existem regras fixas para a resposta.
Podemos começar trazendo para perto de nós as atividades que amamos, mesmo que inicialmente como hobbies. Essas atividades não precisam ser apenas divertidas, mas gratificantes. A busca é pelo foco total, pelo brilho nos olhos. Como os de uma criança empilhando blocos.
Se você está se sentindo perdida, que tal mudar suas vivências com base na mesma pergunta “ o que me motiva”. Talvez, experimentar atividades que trazem alegria e motivação, transformando seu cotidiano em uma jornada gratificante possa te trazer a motivação tão necessária.
Afinal, a verdadeira motivação vem de dentro, e encontrar esse caminho, pode ser a chave para uma vida plena e realizada.
Para mais orientações sobre como lidar com a sua saúde emocional, ansiedade, ter mais autoestima, melhorar seus relacionamentos, combater o estresse e garantir mais qualidade de vida mental, me siga no perfil do Instagram @telmaelisa.psi e aqui nesta coluna todas às quintas-feiras.
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