Como superar a raiva, a dor e a frustração de sofrer uma traição?A notícia da traição de Yuri Lima à cantora Iza, grávida de sua filha, tem sido a pauta dos últimos dias nas redes sociais, meios de comunicação e em muitos outros espaços da sociedade brasileira.

A história de amor que parecia tão perfeita - afinal Iza havia se libertado de um casamento complicado e passava por uma reconstrução emocional nesse novo relacionamento. A notícia da gravidez reafirmou aos holofotes da mídia que Iza estava vivendo um momento merecido, vivendo a completude desse novo amor, com a descoberta da gravidez.

E, agora, o que parecia uma bela história de amor, se revelou um engano. A dor da infidelidade se abateu sobre a cantora, que devido à sua condição de celebridade, mas como mais um simples mortal, não foi poupada dessa dor emocional, que assola milhões de pessoas em todo o mundo.

A infidelidade é um golpe duro na autoestima e na confiança de uma pessoa. É como se o chão tivesse sido arrancado debaixo dos pés, e a sensação de segurança e estabilidade ficam perdidas. A pergunta que ecoa na mente é: "Por que ele/ela fez isso comigo?"

A resposta, muitas vezes, nunca é encontrada. A infidelidade pode ser resultado de uma falta de comunicação, de uma busca por atenção ou validação, ou simplesmente de uma escolha egoísta. Mas, independentemente do motivo, a dor é real, a pessoa traída precisa encontrar uma maneira de lidar com ela.

A terapia pode ser uma ferramenta poderosa nesse processo. A partir da escuta profissional, a pessoa traída pode começar a processar seus sentimentos e emoções, é encontrar uma forma de superar essa experiência dolorosa.

Um dos primeiros passos é considerar a situação como algo real e se permitir sentir as emoções. É importante não tentar suprimir ou negar a dor, pois isso pode levar a uma maior angústia e sofrimento. Em vez disso, é preciso permitir-se sentir raiva, tristeza e frustração, e então começar a trabalhar para entender o que aconteceu.

O processo terapêutico sobre o viés da Terapia Cognitivo Comportamental (TCC), abordagem com a qual eu trabalho, também pode ajudar na reconstrução da autoestima e confiança. E, isso pode ser feito através de exercícios de auto-reflexão, de práticas de autocuidado e de estratégias de enfrentamento. O objetivo é fazer com que a pessoa passe a se sentir mais segura e confiante em si mesma, e encontrar formas de se reconectar com seus valores e objetivos.

Durante as sessões, dentro do tempo de cada paciente, a fala e a escuta terapêutica fazem com que seja possível enxergar oportunidades de se libertar de questionamentos negativos e se dar conta do quanto se pode se desapegar dos sentimentos oferecidos pela situação e seguir rumo à aceitação desse processo doloroso, e se reconectar com si mesma.

Para mais orientações sobre como lidar com a sua saúde emocional, ansiedade, ter mais autoestima, melhorar seus relacionamentos, combater o estresse e garantir mais qualidade de vida mental, me siga no perfil do Instagram @telmaelisa.psi e aqui nesta coluna todas às quintas-feiras.

Reprodução de redes sociais - Término de Iza e a dor da infidelidade

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Telma Elisa

Saúde Mental

Psicóloga e também jornalista, formada pela UFJF, Telma Elisa é especialista em comunicação assertiva e não-violenta, também pós-graduanda em Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) pela PUC. Tem competência para te ajudar a lidar com ansiedade, relacionamentos, transtornos, e a desenvolver habilidades sociais para que seja possível levar uma vida mais plena.

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