RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Uma das musas dos anos de 1990, Luiza Tomé enfrentou um período bem difícil na sua vida. A atriz conta que foi diagnosticada com depressão logo após o nascimento de seu primogênito, o modelo Bruno Facchini, hoje, com 23 anos. Ela diz que não sabe direito que aconteceu para desenvolver a doença e relembra como foi a sua luta. "Tinha certeza que ia morrer, só queria saber do que seria'.

Luiza, 61, revela ainda que vivia trancada em casa. "Levei um ano para poder voltar a sair na rua. Hoje eu entendo quem tira a vida quando está deprimido", admite a atriz. "Teve um dia que doeu tanto, que olhei pro meu marido [empresário Adriano Facchini] e falei: 'Se for pra continuar assim, eu não quero mais'. Cheguei a falar isso pra ele, de tanta dor", recorda ela.

A atriz também admite que a fama atrapalhou um pouco o diagnóstico, já que ela mesma demorou a buscar ajuda médica por preconceito. Ela conta que ninguém acreditava que estava com depressão. "Todo mundo me falava: 'Atriz contratada, filho e marido lindo. É frescura'. Então, até me darem um diagnóstico certo, eu fui caindo, caindo", explica para Daniela Albuquerque no programa Sensacional da RedeTV!.

A superação da doença aconteceu através de terapias, remédios e consultas médicas. Aliás, as inúmeras idas aos consultórios de especialistas em depressão levantaram suspeitas das autoridades. "Fui chamada pela Receita Federal porque eu ia a sete ou oito médicos por dia para saber do que eu ia morrer", admite entre risos Luiza.

Mesmo com a depressão controlada, a atriz não se descuida. "Até hoje eu fico de olho, porque tenho muito medo de voltar ali naquele lugar", declara ela.


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