SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Três meses após declarar o que chamou de "fim do monopólio" da Rede Globo, o ator Malvino Salvador voltou a tecer críticas à emissora. O artista foi contratado da casa por mais de 20 anos, onde desenvolveu trabalhos como "Alma Gêmea", "Amor à Vida" e "A Dona do Pedaço", sua última novela na casa antes de ter seu contrato rescindido no início de 2020.

Em entrevista ao podcast "Cara a Tapa", Salvador focou suas críticas no jornalismo produzido pela emissora, acusando a emissora de não adotar uma isenção na pauta política. "Não pode tomar lado de maneira alguma. Quem tem que formar consciência é a pessoa, que tem que ter acesso aos dois lados da moeda", opinou.

"Fico triste. Ela é uma das maiores emissoras do mundo. É um orgulho grande dizer isso. Ela prima pela excelência, mas não tem que ter viés ideológico, principalmente no jornalismo. Tem que ter o máximo de isenção possível."

Salvador aproveitou as críticas à emissora para sair em defesa do Presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro, do PL, que caracterizou como uma pessoa de "boas intenções". "Acho que ele está sendo massacrado pela mídia de uma forma desonesta. Deveria ter espaço para se mostrar também o que faz de bom."

Apoiador declarado do candidato desde a eleição de 2018, o galã não se furtou a criticar o ex-Presidente e também candidato Luís Inácio Lula da Silva, do PT. O ator deu uma "nota zero" ao candidato e a seu antigo governo, associando a crise econômica e a estagnação do país às duas gestões do petista. "Teve oportunidade e não fez. É um péssimo exemplo."


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