RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Herdeiras da estética tropicalista dos anos 70, as bandas Bala Desejo e Gilsons abriram as apresentações do penúltimo dia do Rock in Rio, nesta tarde, no palco Sunset. Os shows foram marcados por protestos políticos, momentos fofos e energia good vibes.
Dancinhas lentas balançaram os corpos não só dos artistas, como também da pequena plateia que os assistia.
A vocalista Julia Mestre brincou de ser cupido e "flechou" corações do público, num momento descontraído em que cantava versos sobre estar apaixonado.
Bala Desejo, que despontou no começo deste ano, tocou canções como "Nesse Sofá", "Clama Floresta" e "Nana Del Caballo Grande". O maior sucesso do grupo, "Baile de Máscaras", veio ao fim.
A banda ainda tocou "Love Love", dos Gilsons, que subiu no mesmo palco, cerca de meia hora depois --com um público mais numeroso. Formado pelos músicos Francisco Gil, João Gil e José Gil-- respectivamente, filho e netos de Gilberto Gil--, o trio também reverenciou Bala Desejo e tocou "Índia", parceria deles com Julia Mestre. Houve também músicas como "Proposta" e "Love Love".
Gilsons ainda convidou Jorge Aragão para o palco e deu ao público um clima de roda de samba, com canções como "Eu e Você Sempre", "Se Eu Quiser Falar Com Deus" e "Vou Festejar". Os artistas fizeram também falas de celebração ao tropicalista.
Um dos momentos marcantes do show foi quando o público puxou o coro "ei, Bolsonaro, vai tomar no cu". Os músicos, então, sorriram e puxaram um arranjo instrumental de "olê olê olá Lula, Lula", além de erguerem um L com as mãos.
Com milhares de luzes de lanterna de celular, o show encerrou com a balada romântica "Várias Queixas".
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